sexta-feira, 18 de junho de 2010

As mãos do proletariado


“Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução comunista! Os proletários nada tem a perder nela, a não ser as correntes que o aprisionam. Tem um mundo a ganhar”. (Karl Marx)


Tá ok! Falar de Marx não é nada muito excitante ou sensual. Porém, alguns proletários, sim! Vivemos em um mundo voltado para as aparências, riquezas e status. Mocinha de família, estudada e classe média (pobre metido a besta), não namora com um mocinho pobre, sisudo e que não possui um grau intelectual tão avançado quanto o seu. Mentira! Relacionam-se sim e até adoram mais!! Calma! Estou falando de termos práticos e não melosos sentimentais.


As mulheres estão cada vez mais seguras e decididas. E cada vez mais com o sexto sentido aflorado. Sabem sentir e enxergar quando o cara tem pegada. Porém, mulher não pode fazer tudo. O “ser” do sexo masculino, também tem que ajudar na situação.


É por isso que eu e meu amigo gay chegamos num acordo. Proletariado é vida!


Tipo assim: Eu não tinha nada a perder, ou melhor, só tinha a ganhar de prazer. Ele a mesma coisa! E ainda, por cima é um homem de bem, correto e criado por uma boa mãe! Cut, cut... A coisa mais bonita e carinhosa! Chega de melosidade!


Estávamos numa obra, eu supervisionando, pois acabara de me forma como técnica em edificações e precisava colocar moral na gama de trabalhadores que tinha por perto. Logo avistei um rapaz super dedicado, tímido, forte, másculo e com cara de safado, que já conhecia de vista. Não dei atenção, obvio! Homem assim adora se sentir!!! Era uma obra de uma escola e algumas coisas estavam muito atrasadas. Tava até tendo que visitar a obra num horário extra pra dar conta do recado. E numa dessas visitas, avisto o rapaz dedicado, tímido e com cara de safado, sozinho! Que pena, devia estar muito sozinho e precisando de alguém pra beijar, ops... conversar!
Falei sobre os atrasos e começamos a andar pelas salas fazendo vistoria. O que queria mesmo era fazer uma vistoria nele! Numa dessas salas que por sinal estava bem escura, senti que algo poderia acontecer naquele horário de almoço. Ele vinha andando atrás de mim, virei-me de repente e fiquei bem na sua frente esperando sua reação! Não teve errada! Ele me beijou e adentramos a sala procurando a parede. Nos beijávamos numa pressa maluca, antes que chegasse alguém e estragasse tudo que tava acontecendo. Pra variar eu estava de saia e logo ele levantou minha roupa, se enganchou em mim e fez-me esquecer da bendita escola! Era um puxa daqui, puxa dacolá! Ele me deixava louca esfregando seu corpo inteiro no meu. Sem falar na força e que fooorça! Parecia que queria deixar a marca das minhas costas na parede. Cada vez mais abria minhas pernas e não parava de roçar. Adorava ver sua expressão de prazer, perguntava se ele queria mais e respondia que queria tudo!


Numa hora de muito beijo, abraços, enganchamentos, ele perguntou no meu ouvido se eu tinha camisinha! :/ rsrsrrs...brochei! Lógico que não! No máximo o que eu tinha na bolsa era minha carteira, maquiagem e uma trena de medição. Depois disso, vi que o negocio podia rolar tudo da pior forma, sem proteção – capacete e camisinha- obvio que isso é o equipamento básico pra se visitar uma obra! Vozes do lado de fora, os outros trabalhadores estavam chegando.


Depois de estarmos ofegantes e faiscantes, paramos, acalmamos os nervos e saímos da sala olhando todo o bloco escolar com os olhos denunciantes e o cheiro um do outro misturado nas roupas e no corpo. Fui pra casa bem satisfeita, até tinha esquecido a fome do almoço!


Daí fico pensando e falo: - As mãos do proletariado levantam o mundo, as obras, revoluções, Nelson Mandela e a minha saia – delícia!!!


Papoula Vermelha

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sexo Selvagem



O dia no trabalho estava tranquilo, então eu e o Danilo podiamos conversar a vontade. No intervalo, ele me convidou para irmos almoçar em outro lugar que não fosse dentro do prédio da empresa. Eu? Aceitei.

Fomos na sua moto.

Eu - e metade das mulheres que trabalhavam lá - tinha um verdadeiro fetiche com aquela criatura. Alto, forte, com cabelo quase raspado, brinco na orelha.. mas, ele era comprometido. E diziam as más linguas que a sua mulher era muito ciumenta.

Enquanto ele corria, eu tirava umas casquinhas de sua cintura, de suas pernas, de seu abdomem bem definido. Descemos em um lugar desconhecido - pra mim. Pelo jeito ele era bem reconhecido por lá. Sentamos em uma mesa mais reservada e comemos, conversando muito. Me contou sua história de vida, de morte, de tudo. E eu só adorava ouvir, admirar aquela boca gostosa se movimentando. Acho que cheguei a babar.. será?

Quando iamos embora, pediu que eu fosse com ele para me mostrar o interior do restaurante - que era dele - eu? Aceitei.

Me mostrou a cozinha, os espaços internos e a adega. Era gigante, muito mais atraente do que aquela da novela Senhora do Destino! E ele... bem que merecia comparações com o Viriato!

Quando eu andava por entre as prateleiras, não percebi que ele trancara a porta. Tentei abrir, ele se encostou em mim por trás, tirou meus cabelos da frente e beijou delicadamente meu pescoço. O arrepio foi instantâneo. Me afastei, pedi que abrisse a porta, que eu sabia que ele era comprometido. Ignorou o que eu dizia e me puxou para si, beijando minha boca enquanto me prendia em seus braços. Bati insistentemente em seu peito e mordi sua boca. Ele se afastou rindo.

Pedi que abrisse a porta, pois senão eu gritaria. Ele pede que eu me acalme - se aproximando - e diz que a sala tem proteção acústica. Comecei a me assustar com a atitude dele. Abriu uma garrafa de vinho e me encurralou na parede. Deixou a garrafa no chão, me segurou com o peso do seu corpo e abriu o ziper da minha calça, enquanto eu tentava convencê-lo a parar. Me jogou no chão e puxou minha calça. Chutei seu peito e tentei sair. Me segurou puxando os cabelos da minha nuca e enfiou suas mãos quentes dentro da minha calcinha. Aquela loucura toda estava me excitando indescritivelmente e ele percebeu ao me tocar, molhada. Me empurrou com força contra a parede, se ajoelhou e sua lingua encontrou meu clitoris. Eu batia em sua cabeça, quando ele levantou e segurou minhas mãos sobre a minha cabeça. Beijou minha boca com insistência enquanto eu tentava, inutilmente, fugir.


Abriu o ziper de sua calça, tirou seu pênis e roçou em mim com tons provocativos. Soltou minhas mãos sem que eu percebesse e quando me vi, estava arranhando suas costas. Penetrou em mim com violência, rasgou minha camisa de linho e sugou meus seios com rispidez. Arrancou meu sutian e se apossou dos meus seios. Chupou o bico deles, que estavam duros. Enquanto entrava e saia de dentro de mim, arranhava minhas coxas, mordia meu queixo.




Segurei sua bunda, apertando-a contra mim. Sentia sua contração e meus gemidos já não eram contidos. Me deitou no chão e me virou de quatro. Penetrou em mim, segurando em meus seios, depois em meus quadris. Gozou e no mesmo segundo, me virou e me chupou com velocidade, enfiando seu dedo na minha vagina e lambendo todas as entradas e saidas do meu sexo. Sua lingua molhada e aspera e seus dedos enfiados em mim me apresentaram um prazer enlouquecedor. Gemi em suas mãos, ele endoidou com meu gozo em seus dedos, me penetrou de novo. Nos virou e eu fiquei em cima dele, subindo e descendo em seu pênis, ainda guiada pelo prazer do meu gozo. Não demorou que eu gozasse novamente, pois enquanto subia nele, seus dedos tocavam meu clitoris. Gozamos cansados. Me deitei ao seu lado e a realidade, vagarosamente, voltou.


Me levantei com rapidez e quase cai. Corri atras da minha roupa e pedi que ele abrisse a porta. Perguntou se eu ia sair sem roupa. Me vesti, me ajeitei e saimos. Denunciados. Me levou por uma porta escondida, me recusei a subir em sua moto. Me puxou, me beijando. Perguntei se ele estava ficando louco por causa de sua namorada, que provavelmente frequentava aquele lugar. Ele riu e disse que não estava comprometido.

Com raiva perguntei porque ele me permitiu sentir tamanha culpa. Ele disse, sabiamente, que o perigo alimenta o sexo. E que sexo. Subi na moto, estavamos atrasados... foi por um caminho vazio. Enquanto dirigia devagar, comecei a acaricar o seu pênis. Enlouqueceu, parou a moto numa avenida em construção e me apoiou de costas na moto enquanto me penetrava sem muita dificuldade.

A partir deste dia, transamos todos os demais. Nunca em lugar comum, nunca com senso algum.



Por Canela

domingo, 13 de junho de 2010

Hora do almoço


Era um cantinho escuro, ocupado, lotado de coisas que batiam nas minhas costas,quanto mais nos aproximávamos mais o clima ficava quente, nos beijávamos vorazmente, sua língua passeava pela minha boca, nossas salivas se uniam em prol daquele prazer.


Ele me apertava. Eu gemia. Começamos a transpirar, humm...mais um beijo, mais uma vez aquela mão passeava meu corpo, me fez estremecer quando atingiu meus mamilos. Seu membro tocava meu corpo por sobre a roupa, eu sentia todo o desejo que ele tinha de me devorar ali mesmo, e foi isso que aconteceu. Tirou minha roupa, senti seu perfume me invadir e comandar minha mente. Lambi seu peitoral. Rasgava suas costas com minhas unhas de prazer ele me ergueu e me beijou. Ahhh...eu suspirava, ele me mordia. Meu corpo reagia, estava molhada de prazer. Ele me penetrou. Soltei uma profunda respiração. Nossos corpos iam e viam num balançar erótico e alucinado. Ele me olhava cego de prazer e tesão, ahhh... mais uma vez gemi, ele com a mão abafou o som que saía da minha boca, não podíamos ser ouvidos, eu gemia e lambia seus dedos dando mais prazer àquele momento, ele me segurava, cravando suas mãos na minha cintura. Nos mordíamos e aumentávamos o ritmo daquele embalo, a mão dele continuava a impedir o som que saía da minha boca, aquilo começou a me causar um tesão ímpar, que estava me levando ao delírio, ser contida em um momento tão excitante me causava um “pré-gozo” inexplicável. Ele me beijava e sussurrava ao meu ouvido. Eu quero você louca. Eu já estava como nunca havia ficado. Nossos corpos se retorciam. O embalo era frenético. Não conseguíamos pensar. A mão calava ainda mais meu gozo. Transpirávamos. Nos engolíamos. O êxtase estava chegando. Eu perdia as forças. Sentia que não iria agüentar, o cheiro de sexo pairava no ar. Tremia de desejo. Ele me apertava com seus braços. Ah..ah..ah estava quase lá. Não agüentando mais soltamos um urro de prazer. Tive orgasmos múltiplos. Ele paralisou por alguns segundos. Fiquei com as pernas trêmulas. Nos beijamos por alguns minutos ainda, aquele prazer permanecia em meu corpo.


Fiquei excitada o restante do dia. Confesso que foi difícil me concentrar depois daquele lugar tão perfeito e tão proibido para um momento de prazer. O trabalho se tornou prazeroso para nós, nossa hora do almoço virou um misto de sensualidade e ousadia, pois sempre haveria a possibilidade de entrar no almoxarifado e tornar aquele lugarzinho tão peculiar uma grande fábrica de prazer.


Por Mandrágora

quarta-feira, 9 de junho de 2010

[Conto frustrações] Noite Cinderela!!!


Luz sombria, meio amarelada, focada estava eu numa mesa no centro de uma sala. Alguém em minha frente que minha memória desconhecia, num gesto casual de jogar a cinza do cigarro sobre o isqueiro a cada 5 segundos. Era uma festinha, nem uma festinha, era apenas uma reunião de amigos para usar drogas e escutar musicas. Fui convidada por uma amiga que a essas horas estava se explodindo de hormônios com algum carinha nas entocas da casa.


Já estava exausta sem uma palavra dirigida a mim. Olho para esse carinha, que apenas curte sua fumaça muito embriagado de maconha. Meus olhos apenas viram e reviram de tédio.

Minha lombra já havia passado fazia tantas horas que olhava esse cara, ele era tão maluco, viajado, parecia cheio de assunto, porém até então nem me notava. A musica que tocava era uma espécie de blues, repetindo, repetindo, e me deixando enjoada. Até que o carinha muito louco deixa cair seu cigarro e quando se abaixa para pegar, a surpresa. Ele começa a viajar em meu sapato. Nossa, para completar minha noite, o carinha se deslumbra com meu sapato, me senti a historia mal contada da cinderela.

Enfim, puxei meu pé com certa velocidade que o fez me olhar com impugnação. Nem dei bolas fiquei olhando para o teto tentando me livrar daquele olhar. Não notei quando de repente ele aparece em pé ao lado da cadeira que eu estava, e coloca a cabeça sobre a minha olhando para meus olhos. Me assustei, esse cara é louco. Preciso sair daqui. Me afastei e tentei me levantar, por algum impulso ele resolve falar, e pede para eu ficar. Pensei, agora lascou, tanto que queria conversar com alguém e o que me aparece... Ele puxa meu braço e começa a dançar um blues a dois, começo a rir, claro. Ele pensa que estou gostando e continua com a puta “dancinha”.

Olhando bem até que era gatinho e eu não tinha nada a perder, começou a esquentar, não tinha ninguém nos olhando. Então entro na putaria, a tal dancinha de blues (a qual nunca vi).

De alguma forma ele deve ter ficado excitado, e me puxa para um cantinho da parede, nossa, essa galera só pensa em sexo... Como faço parte dela... Lá vou eu tentar despertar algum hormônio sexual para com aquele carinha, não tinha nada para fazer mesmo! E lá fomos, nos enfiando na paredes, sarrando nossos corpos, sem beijos, sem mãos intimas, parecíamos dois bichos estranhando os corpos. Algo começa a despertar em mim, pelo menos, e vejo uma porta entre aberta, não tive duvida puxei-o para dentro envolvendo-o em meu corpo, sorte, era um quarto e não tinha ninguém, porém acredito que tinha acabado de sair alguém, ainda reinava o cheiro de sexo pelo quarto. Vagou para nós.

Deitamos-nos e rolamos de um lado para o outro da cama. O quarto era esquisito tinha um espelho no teto. Por um momento imaginei está em outra situação, mas não, era uma casa de família mesmo. Enfim, retiro minhas sandálias, enquanto isso ele não para de me puxar até que nos beijamos. Fui me excitando mais, ele tira a camisa e me toca magnificamente... Vou esquecendo minha lucidez.

Tiro a blusa, ele se encanta e me abraça. Beija meu pescoço. Torno-me sensível a ponto de querer que ele me destrua em gestos suculentos de prazer, vou tocando-o aos poucos sinto que também está excitado, seu corpo se contorce, seu quadril treme de eloqüentes prazeres.

No auge do meu prazer, pronta para arrancar de vez minha roupa e romper minha calcinha numa velocidade estonteante, o carinha se vira e ascende um cigarro. Para tudo!!!! Como assim!!! Quando penso que minha noite estava encontrando um rumo, de uma hora para outra ele pára!!! FRUSTRAÇÃO GERAL!!! Olho pra cara dele e falo, - Qual foi a sua??? Ele apenas, ainda muito lombrado me puxa pra cima dele e diz, - Observa como essa fumaça faz sexo, ela se envolve numa dança libidinosa, que me envolve a ponto de persuadir meu ser. Você parece com ela, dança e me envolve...

Interrompi-o drasticamente, tampando sua boca num tapão. Gente, não sou obrigada a passar por isso, aliás, por uma noite dessas. Vesti-me e saí do quarto. Ele ficou apenas me olhando com cara de espanto, só podia ser esquizofrênico.

Saí com uma puta raiva atrás de minha amiga, encontrei-a aos berros de chorar na porta de entrada da casa, pedi para irmos embora, e ela estava apenas me esperando. Droga de festa, ela também tinha passado poor uma e bem pior, o carinha que ela estava transando, tinha acabado de entrar em um quarto com outro.


POR PATCHOULI


terça-feira, 8 de junho de 2010

Lugar e noite afrodisíacos!

Caminhávamos na areia. A lua banhava-nos com sua luz brilhante. Seu reflexo na água se distorcia e vibrava com o leve balançar do mar. O ar estava úmido e morno.

A noite mostrava sua sensualidade a cada detalhe.


Aproximamos-nos da imensidão e ao tocar meus pés, sua temperatura fria me estremeceu. Ele segurou minha mão.

Avançamos aos poucos... A sensação era muito agradável.

A pele ia se acostumando com o contato da água.

Uma onda mais forte e a barra do meu vestido se molhou...

O tecido aderiu ao meu corpo, envolvendo as minhas coxas.

Contra a luz via-se a transparência. Gostou de ver e jogou mais água.

Ao atingir à altura dos seios, quase mais nada encobria o tecido molhado.

Me beijou intensamente.


Entre o mar e a areia nos deixamos cair.

Ergueu minha roupa e me apertou com força.

Rolamos um sobre o outro para decidir quem dominaria.

Tirei sua camisa com dificuldade - já estava grudada em seu corpo...

A mistura de areia com a pele molhada se tornou para nós, naquele momento, um estimulante.

Nossas peles reluziam a noite clara.

Me despiu por inteira e me deitou na lama de areia, deixando-me misturar ao tom pastel.

Penetrou-me em um único movimento.

Delirei de prazer!

Junto a nossos movimentos, as águas recuavam e avançavam em uma cômoda sincronia.

Sentia seu peito molhado deslizar sobre o meu.

Nossos corpos se fundiram se tornando único.


Ouvimos vozes ao longe... Rapidamente nos desgrudamos e adentramos na água mais funda.

Aguardamos o grupo passar pela areia em silêncio, como se estivéssemos apenas dando um mergulho noturno.


Quando nos vimos a sós novamente, ele me puxou brutamente e me enganchou em sua cintura. Enquanto eu tentava segurar nossas roupas para o mar não levá-las ele se movimentava com cada vez mais intensidade.

Meu vestido escapou! Ok – aventuras e fantasias à parte, mas voltar nua pra casa não teria condições alguma... Me afastei desesperadamente dele, enquanto ele me puxava de volta...

Gritei então: - Meu vestido!!

Ele me deixou ir... Nadei até a beirada, onde as pequenas ondas tentavam engolir a roupa.

Resgatei!!! Completamente nua, com uma calcinha e uma cueca em uma mão, me senti aliviada em ter o vestido de volta na outra.

Ele vestira sua bermuda e vinha em minha direção, cheio de risos pela situação...


Quando eu tentava me vestir, exausta, toda molhada e com alguma areia no corpo, acreditando que nossa tentativa de “noite perfeita e poética de romance” tinha realmente encerrado, ele mais uma vez demonstra seu desejo abundante presente naquele momento e com aquele lugar.


Me pegou no colo e me levou para umas pedras que estavam mais adiante... Eu estava preocupada de aparecer mais alguém... Dessa vez não tinha mais a água pra se esconder...

Ficava olhando o tempo todo para os lados... Até que chegando ao destino, ele me olhou profundamente e me beijou... Aquele beijo... vocês sabem... que nos faz esquecer de tudo o resto e se concentrar apenas nele... parando o tempo, parando o vagar de pensamentos...


Me pousou delicadamente na areia e forrou uma das pedras com sua camiseta. Pediu pra eu me deitar. Obedeci.

Estávamos em uma espécie de gruta, protegida por outras pedras da visão de curiosos. Fiquei mais tranqüila e relaxei.


Ele abriu minhas pernas vagarosamente e começou a beijar minhas coxas. Dizia que eu estava temperada do mar, que estava uma delícia...

Aproximando-se do meu centro de desejo, beijou meus grandes lábios e inseriu sua língua em minha vagina... A sensação de vários “molhados” se misturando me fazia sentir cada líquido... o frio da água do mar entrou em choque com o quente de sua língua, que por sua vez se misturava com úmido morno de meu sexo.. e eu sentia cada toque, cada “choque”. Com a ponta da língua começou a tocar meu clitóris...


Eu puxava seus cabelos, arranhava suas costas.... ao mesmo tempo que queria que continuasse, também queria chupá-lo... Queria-o dentro de mim, tudo de uma vez... o desejo chegava a um ponto extremo de delírio.

Movimentava em círculos sua língua macia, e ao mesmo tempo enrijecida... Ele olhava meu rosto entre minhas pernas... Gostava de ver minhas expressões de prazer. Estava adorando me ter assim, sem reação, entregue a tudo.

Logo não agüentei mais... Contorcia-me de deleite... os tremores deixavam minhas pernas bambas... meu gozo viscoso se misturou àquela receita, me deixando completamente encharcada.


Antes que meus batimentos cardíacos voltassem ao normal seu pênis me invadiu novamente. Eu ainda sentia os efeitos do orgasmo, e aquela seqüência fez com que a sensação ficasse contínua... Estava muito sensível... e muito, muito excitada....

Entrelacei minhas pernas em torno de seu tronco e quase sem agüentar mais tamanho prazer, lágrimas escorreram... Neste instante ele soltou um urro grave, indicando ter gozado. Os múltiplos orgasmos ainda caminhavam sob minha pele.

Meus olhos não paravam de marejar... Meu corpo continuava estremecido...

As contrações iam se acalmando... Já conseguia respirar com calma, meu coração desacelerava...


Deitou-se ao meu lado... E ficamos nos olhando sob aquele luar divino.

Nos vestimos antes que adormecêssemos sem notar...

E ali ficamos, admirando a paisagem e tentando congelar em nossa memória um pouco da sensação daquele momento magnífico... Que pode não ter sido uma cena de filme com tudo lindo e perfeito, mas o sentimento e o prazer reais valeram muito mais do que aquela noite poderia imaginar nos prometer.


Por Artemísia