quarta-feira, 9 de junho de 2010

[Conto frustrações] Noite Cinderela!!!


Luz sombria, meio amarelada, focada estava eu numa mesa no centro de uma sala. Alguém em minha frente que minha memória desconhecia, num gesto casual de jogar a cinza do cigarro sobre o isqueiro a cada 5 segundos. Era uma festinha, nem uma festinha, era apenas uma reunião de amigos para usar drogas e escutar musicas. Fui convidada por uma amiga que a essas horas estava se explodindo de hormônios com algum carinha nas entocas da casa.


Já estava exausta sem uma palavra dirigida a mim. Olho para esse carinha, que apenas curte sua fumaça muito embriagado de maconha. Meus olhos apenas viram e reviram de tédio.

Minha lombra já havia passado fazia tantas horas que olhava esse cara, ele era tão maluco, viajado, parecia cheio de assunto, porém até então nem me notava. A musica que tocava era uma espécie de blues, repetindo, repetindo, e me deixando enjoada. Até que o carinha muito louco deixa cair seu cigarro e quando se abaixa para pegar, a surpresa. Ele começa a viajar em meu sapato. Nossa, para completar minha noite, o carinha se deslumbra com meu sapato, me senti a historia mal contada da cinderela.

Enfim, puxei meu pé com certa velocidade que o fez me olhar com impugnação. Nem dei bolas fiquei olhando para o teto tentando me livrar daquele olhar. Não notei quando de repente ele aparece em pé ao lado da cadeira que eu estava, e coloca a cabeça sobre a minha olhando para meus olhos. Me assustei, esse cara é louco. Preciso sair daqui. Me afastei e tentei me levantar, por algum impulso ele resolve falar, e pede para eu ficar. Pensei, agora lascou, tanto que queria conversar com alguém e o que me aparece... Ele puxa meu braço e começa a dançar um blues a dois, começo a rir, claro. Ele pensa que estou gostando e continua com a puta “dancinha”.

Olhando bem até que era gatinho e eu não tinha nada a perder, começou a esquentar, não tinha ninguém nos olhando. Então entro na putaria, a tal dancinha de blues (a qual nunca vi).

De alguma forma ele deve ter ficado excitado, e me puxa para um cantinho da parede, nossa, essa galera só pensa em sexo... Como faço parte dela... Lá vou eu tentar despertar algum hormônio sexual para com aquele carinha, não tinha nada para fazer mesmo! E lá fomos, nos enfiando na paredes, sarrando nossos corpos, sem beijos, sem mãos intimas, parecíamos dois bichos estranhando os corpos. Algo começa a despertar em mim, pelo menos, e vejo uma porta entre aberta, não tive duvida puxei-o para dentro envolvendo-o em meu corpo, sorte, era um quarto e não tinha ninguém, porém acredito que tinha acabado de sair alguém, ainda reinava o cheiro de sexo pelo quarto. Vagou para nós.

Deitamos-nos e rolamos de um lado para o outro da cama. O quarto era esquisito tinha um espelho no teto. Por um momento imaginei está em outra situação, mas não, era uma casa de família mesmo. Enfim, retiro minhas sandálias, enquanto isso ele não para de me puxar até que nos beijamos. Fui me excitando mais, ele tira a camisa e me toca magnificamente... Vou esquecendo minha lucidez.

Tiro a blusa, ele se encanta e me abraça. Beija meu pescoço. Torno-me sensível a ponto de querer que ele me destrua em gestos suculentos de prazer, vou tocando-o aos poucos sinto que também está excitado, seu corpo se contorce, seu quadril treme de eloqüentes prazeres.

No auge do meu prazer, pronta para arrancar de vez minha roupa e romper minha calcinha numa velocidade estonteante, o carinha se vira e ascende um cigarro. Para tudo!!!! Como assim!!! Quando penso que minha noite estava encontrando um rumo, de uma hora para outra ele pára!!! FRUSTRAÇÃO GERAL!!! Olho pra cara dele e falo, - Qual foi a sua??? Ele apenas, ainda muito lombrado me puxa pra cima dele e diz, - Observa como essa fumaça faz sexo, ela se envolve numa dança libidinosa, que me envolve a ponto de persuadir meu ser. Você parece com ela, dança e me envolve...

Interrompi-o drasticamente, tampando sua boca num tapão. Gente, não sou obrigada a passar por isso, aliás, por uma noite dessas. Vesti-me e saí do quarto. Ele ficou apenas me olhando com cara de espanto, só podia ser esquizofrênico.

Saí com uma puta raiva atrás de minha amiga, encontrei-a aos berros de chorar na porta de entrada da casa, pedi para irmos embora, e ela estava apenas me esperando. Droga de festa, ela também tinha passado poor uma e bem pior, o carinha que ela estava transando, tinha acabado de entrar em um quarto com outro.


POR PATCHOULI


2 comentários:

  1. KKKKKKKK

    Muito engraçado o desfecho da história!

    Porra, cara doido do kralho!

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  2. KKKKKKKKKKKKKKKK

    Menina, nunca pensei que ia rir de uma frustrada dessa! kkkkkkkkkkkkk

    Muito massa!

    Cara louco da porra! ...

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