domingo, 30 de maio de 2010

Reclames do Plin Plin


Eu e Pedro estávamos nos curtindo há um bom tempo. Não namorávamos, mas vivíamos uma sintonia muito massa. Nos conhecemos na correria do trabalho. Ele era chefe de edição, eu era fotógrafa. Foi inevitável, mas essa situação muito nos embaraçava. Todos diziam para que eu evitasse “cair” nas garras do charmoso chefinho, para não misturar pessoalidade com trabalho. Mas, repito, foi inevitável.

Pedro me cercava por todos os lados. Me mandava para onde bem quisesse – isto é, para perto dele – chegou ao cumulo de eu ficar sem fotografar uma manifestação no centro da cidade para que editasse fotos no turno da noite! Era perceptível. E eu fiz inimigas com isso. Até que um dia, véspera de dia dos namorados – Dia de crise para quem está sozinha – decidi aceitar o convite para sairmos. O que teria demais?

Jantamos e depois fomos para o apartamento dele. Eu estava um pouco tensa. Via aquela criatura todo santo dia.. e se o sexo fosse ruim? E se ele fizesse barulhos estranhos? Tive que tomar uma decisão no calor de uma pressão: ou dormíamos juntos e eu viveria com as conseqüências de minha escolha ou... ou o que? Eu realmente tinha opção?

Transamos. E o pior? Ele era maravilhoso na cama. Soube fazer com que eu perdesse os sentidos! Começamos com beijos ardentes na parede. Ele segurava meus braços em cima da minha cabeça com uma de suas mãos, enquanto a outra passeava pelo meu corpo. Deslizou pelo meu rosto, acariciando meu colo que pulsava de desejo. Tirou minha blusa, passou sua mão pela minha cintura e me apertou como se nem o ar pudesse ficar entre nós. Acabamos na cama. Posições, gemidos, contrações. Não quis dormir com ele, até porque isso significaria ir para o trabalho com ele. Acho que não, hein? Esperei que ele dormisse – como era lindo dormindo! – e peguei um táxi. Vestida com sua camisa!

No dia seguinte, a ansiedade me matou. Nenhuma roupa ficava legal! Eu nunca quis impressioná-lo! Por que agora? Acho que só queria que ele mantivesse seu desejo por mim.. que não tivesse acabado naquela noite. Nem que eu não quisesse, mas ele não querer... não sei. Cheguei atrasada, corri para o estúdio e ele estava lá, passando a pauta para a equipe de reportagem e fotografia. Fiquei esperando que ele terminasse. Me viu, sorriu e veio na minha direção. Beijou-me a face e sussurrou em meu ouvido que a noite tinha sido ótima e me esperava para o almoço. Almoçamos em seu apartamento, mas não deu tempo de comer. Se é que vocês me entendem. Como sábado era meu plantão, voltamos ao estúdio.

A noite logo quis ir embora e só restávamos nós. Enquanto ele mexia naqueles milhares de equipamentos, me mostrando todo o processo dos programas de tv, eu aproximei minha cadeira da dele. Deitei em seu ombro... e minha mão calmamente passeou pela sua cocha. Seu primeiro reflexo foi de medo. Virou, olhou a porta encostada, foi ver se mais alguém estava no prédio. Me sentou em seu colo... apertava meu corpo sobre o seu e chupava meus seios que ficaram rente a sua boca. Eu puxava seus cabelos e ele pediu que eu tirasse a calça. Obedeci. Sentia seu pênis ficando ereto e minha calcinha ficando molhada. Nos roçamos com loucura. Ele rasgou minha calcinha com rispidez e eu abri o zíper da sua calça devagar. Rasguei sua camisa de botões e aquilo nos divertia. Sentei novamente em suas pernas, enquanto ele me inclinava para trás beijando meus seios com rapidez.

Beijei seu pescoço, mordi a ponta da sua orelha, sussurrei palavras de baixo escalão, o que o enlouqueceu absurdamente. Colocou a mão no meu sexo e pode sentir a quentura, as pontas dos seus dedos brincavam com meu clitóris, colocou devagar seu dedo dentro de mim e fez movimentos circulares. Implorei que ele parasse ou que concluísse o que tanto desejava. Ele insistiu em brincar comigo. Sentei em seu pênis, ajeitando-o com a mão para que penetrasse em mim.

Subi, desci, parei em seu pênis curtindo cada movimento de penetração. Ele continuava chupando meus seios e eu puxando seus cabelos. Não demorou para que gozássemos. Acabamos e ficamos na mesma posição, por alguns segundos. Ouvimos barulhos e nos vestimos rapidamente, talvez o segurança estivesse fazendo a ronda. Não poderíamos arriscar nossas cabeças. Trancamos a sala e ele me levou em casa.

No final das contas? Nossa história rolou ao vivo, enquanto vocês assistiam “Corujão”, nós entravamos em êxtase do outro lado da telinha.

Por Canela

domingo, 23 de maio de 2010

[Chega de cama] - O que fazer no Hiper?


O que fazer numa tarde de domingo? Sempre considerado um dia chato monótono... Estava eu na casa do meu namorado saturados de filmes, doces, sexo e outras tentativas de divertimento. Eram umas 16h aproximadamente, então decidimos sair de casa para desopilar um pouco. Andar pelas ruas da cidade, ir a alguma praça sei lá, qualquer lugar. Então fomos. Andando e conversando, as vezes besteiras as vezes coisas sérias...


Chegando ao centro da cidade passamos próximo ao supermercado Hiperbompreço, uma local ótimo para consumir, tem de tudo para se ver, e sem falar que adoramos passear dentro do Hiper, ver os livros e CDs, as guloseimas e os vinhos sem poder comprar nada, uma vez ou outra praticar o Yomango, rsrsrs. Enfim. Entramos no Hiper andamos para lá e para cá sem muitas pretensões, fomos até as roupas, estava querendo olhar um biquíni. O meu namorado só me seguia sem muitas palavras, logo se desprendeu de mim se dirigindo as roupas masculinas.


Não dei importâncias, com uns 5minutos ele escolhe um short e vai ao provador, então fui até lá para ver como ficaria a roupa nele. Esperei ele se trocar, neste dia o Hiper não tinha muita gente, o provador estava sem nenhum funcionário. Ele abre um pouco a porta do provador para ver se estou por perto e diz: - Amor, vem ver se ficou bom! E me puxa ferozmente para dentro do provador. Fiquei assustada e rindo com a situação. - O que é isso!!!!


E me surpreendo ao vê-lo conpletamente nu no provador. Fico achando isso uma loucura afinal a porta era sanfonada super fácil de ser invadida e em cima era aberto, então qualquer pessoa que quisesse usar o provador e tivesse esperando demais, poderia ver o que estava rolando. Nossa! Mesmo preocupada tentei não hesitar e caí na tentação, entre beijos e mãos abaixei minha calça, nos agarrávamos rapidamente, como se tivéssemos hora marcada para gozar.


Para acelerar o processo me agachei e fiz um breve oral nele, que o deixou louco, depois ele começou a me esquentar colocando seus dedos em minha vagina. Não podíamos nos encostar muito nas paredes porque eram finas e inseguras parecia que iam cair, então tentamos de todas as maneiras de nos encaixarmos, demorei a ficar excitada, pois estava meio que preocupada com a situação, ao notar meu incomodo ele se abaixou e introgetou sua língua em minha vagina, puxando-a até o clitóris. Deixou-me louca e comecei a gemer. Ele riu e tampou minha boca.


Não estava agüentando de tesão, fiquei meio que pendurada nele, então conseguimos a penetração, chegando ao orgasmo. Ouvimos alguns barulhos no lado de fora, comecei a ficar acelerada, ficamos parados um pouco, mas eram apenas clientes passando. Vestimos as roupas, e rimos. Ele saiu primeiro para verificar a situação lá fora, até porque estávamos no provador masculino.


Logo depois saí, devolvemos o short e saímos do mercado. Nossa, imaginei todos me olhando pelas câmeras secretas do Hiper, até chegar do outro lado da rua não sosseguei. Rimos muito da situação inusitada e fomos tomar sorvete. Toda vez que nos lembramos disso, ficamos loucos para repetir. E a coragem???

sexta-feira, 21 de maio de 2010

{Lugares} Cantinho


- Me levou pra um cantinho e disse morde/Quando dei por mim pensei que sorte/Disse tudo bem, tudo é natural/Olhou nos meus olhos...rsrsrs... é melhor parar aqui e falar outras coisas, deixa Ana Carolina quieta.
Então... Tudo aconteceu numa noite de festa, entre danças, brincadeiras e joguinhos de sedução voltávamos para nosso recinto. Os olhares denunciavam toda a vontade que era exalada. Os milhões de beijos dados durante todo dia, toda noite ainda não estavam sendo o suficiente para suprir toda vontade de possesão um do outro. Lugar! Onde? Pessoas para fugir? Muitas! Centenas! Cada vez mais a vontade crescia e as indiretas com os olhares também!
Na hora da despedida o sono foi totalmente substituído por um tsunami de desejo voraz. Ele disse: - Descobri um lugar legal. Eu falei: Onde? Como resposta deixei-o me levar. Um cantinho, micro, que dava uma boa ilusão de ótica para quem passava dezenas de vezes pela sua frente. Cantinho, lugarzinho, espaço pequeno, ambiente micro, o tamanho não importava. Só sei que 1.5 m² foram o suficiente para deixar boas marcas de lembranças de todo teor de desejo aspirado daquele “cantinho”. Um mini corredor, ao lado de uma porta, que se localizava do lado de uma escada, este enfim era o lugar que nunca no mundo poderia ter ouvidos ou boca pra contar qualquer coisa. Porém, ele tinha e muitos ouvidos, olhos e boca.
Encostou-me na parede com toda força e disse morde! Puxava a minha nuca com toda força e dizia lambe! As paredes seguravam toda nossa força, mas a voz queria ultrapassar qualquer tijolo que estivesse sendo amassado pelos nossos corpos. Os beijos eram enlouquecidos, as mãos especulavam todo o corpo. De repente senti um dos maiores prazeres daquele momento. Sua boca no meu pescoço, sua mão puxando meu cabelo, seu pênis roçando no meu clitóris e sua outra mão invadindo todo meu sexo com os dedos penetrando. Era prazer em todos os sentidos! O que fazer? Nada! Ou melhor, Tudo! Agarrava-o com toda força brutal, o arranhava, puxava seus cabelos e isso o excitava mais. Além da boca, da língua, tinha os pedidos de ludibriação, de saber se eu queria mais. Tesão? Todo que existir! Eu o empurrava na outra parede que não ficava muito distante, rodávamos e mais uma vez nos enganchávamos dando todos os sussurros possíveis de prazer. Vozes na escada. Pessoas subindo. A adrenalina era a excitação daquele momento. Os rumores das outras pessoas nos estigava mais. Aliás, nada importava a não ser o momento vivido. Numa fração de segundo, ouvimos um grunido de susto! E de repente alguém falou: - Tem um casal se pegando aqui! Por algum motivo, o cantinho que enganava todo mundo serviu de curiosidade para alguém e quando esta pessoa foi averiguar o dito lugar se surpreendeu com o que viu. Paramos? Lógico que não! Apenas falamos: - Alguem nos viu! Deixa pra lá, deve estar com vontade de fazer a mesma coisa que nós.
Nossa! Nem sequer abrimos os olhos pra ver quem foi. Rimos e nos beijamos outra vez! Após todo ato de êxtase havia o desafio de sair do “cantinho” sem que as outras pessoas percebessem. Não tínhamos muito o que fazer. Nos arrumamos, ajeitamos nossos óculos, demos um passo para o lado e saímos, como se nada tivesse acontecido de estranho ou perturbador.
Após isso o “cantinho” foi até recomendado e aprovado (apenas para os íntimos,kkkk)! Tornou-se o causador de adrenalina e loucuras de desejos querendo ser saciados.

Papoula Vermelha.

domingo, 16 de maio de 2010

(Chega de Cama) Um lugar inusitado...



Resolvi passar uns dias em São Paulo, nas “férias”. Meu seguro-desemprego me deixou uma folga tanto temporal quanto financeira. E eu precisava me livrar desses mesmos lugares, dessas mesmas pessoas.

Cheguei na cidade cinzenta por volta das 16h do dia 30 de janeiro. Minha prima foi me buscar no aeroporto, eu ficaria na casa dela. Faziam 12 anos que não nos víamos. Quando éramos pequenas éramos muito unidas. Hoje, vejo uma estranha.

Mas a minha maior simpatia não era por ela. Era pelo primo dela, Heitor, que sempre fora uma criança intrigante. Da ultima vez que o vi, eu tinha 13 anos e ele, 15. Brincamos de médico, de esconde-esconde e de salada mista. Calma, não pegamos, nem fizemos nada demais.


Quando chegamos, Fernanda me contou que havia marcado com uns amigos a noite numa boate perto do centro. Eu? Tava topando tudo! Me super-produzi! Chegamos lá, encontrei trezentas mil pessoas, menos quem eu queria encontrar.


A noite foi boa. Dançamos, bebemos, beijamos. Fiquei com um amigo da Fê, o Marcelo. Ele era interessante, mas parecia ser do tipo chiclete. Já queria marcar de se ver de manhã. Eu hein! Dei uma despistada. Quando chegamos, não rodeei e perguntei logo, enquanto nos trocavamos para dormir:


- Fê? Tu ainda tem contato com o Heitor?
- Huuumm... ainda nessa é? Soube que vocês ficaram um tempo se correspondendo NE? O que eu sei é que ele anda bem ocupado. Tá estagiando num escritório de arquitetura. - É, até que nos falamos uma época dessa, quando ele ia pra lá por causa de um congresso, acabou nem indo. Onde é esse escritório? Tu pode ir comigo lá? Queria ver como ele ta... - Acho melhor a gente marcar dele vir aqui... é longe!

Dormimos. De manhã cedo, Marcelo ligou para Fernanda, avisando que estava lá fora, com o pão na mão. É ridículo ou muito ridículo? Enfim.


Comemos, assistimos filme. Marcamos de ir ao Hopi Hary pela tarde. Sempre quis conhecer aquele lugar! E para minha surpresa, encontrei Heitor na fila do algodão doce, acompanhado. Marcelo segurava minha mão, me soltei e pulei em seus braços – que me receberam magnificamente bem! Matamos a saudade em conversas. Ele dispensou suas companhias – longe de mim – e ficamos juntos com todo mundo. Marcelo parecia uma criança pedindo atenção, por várias vezes tentou me abraçar como se fosse meu dono. Que cara burro?! Não via que eu estava desejando outra pessoa?


Passeamos pelo park e em todos os brinquedos. Nos de “medo”, Marcelo me deixava em paz, era o momento em que eu e o Heitor podíamos nos roçar “sem querer”, nos tocar. Mostrar um ao outro nosso desejo reprimido.


A votação foi unânime quanto ao ultimo brinquedo da noite: Roda Gigante.

Já tinha combinado do Heitor ir dormir com a gente, íamos comprar umas cervejas. Enquanto Marcelo pagava as entradas, Heitor me puxou e subimos num carrinho na frente. Pude sentir de longe o ódio latejando daquela criatura. Rimos muito. Parecíamos crianças.

Quando o carrinho subiu, nos beijamos desesperadamente. Enquanto ele agarrava minha nuca e mordia minha boca, eu tentava puxa-lo para mim. Lógico que o lugar não ajudava. Quando a roda parou lá em cima, aproveitamos e tiramos casquinhas. Ele abriu meu zíper e me tocou freneticamente, até que eu implorasse que fossemos para algum lugar. A roda-gigante voltou a funcionar. Nos recompomos. Ao descer, antes que Marcelo e Fê descessem, corremos até o trem fantasma.


Entramos no carrinho. No terceiro “susto”, um desses em que o carrinho vai diminuindo a velocidade, ele me puxou. Fomos para trás do cenário. Eu sentia vontade de gargalhar, mas ele tava sério. Nos olhamos por segundos e nos beijamos. Enquanto me encostava na parede, subiu minha saia e afastou a calcinha. Se ajoelhou e me matou de prazer, enquanto eu sentia sua língua e seus dedos ‘viajando’ no meu prazer.

O pior era tentar prender o grito que eu queria tanto soltar. Bati em sua cabeça para que ele parasse, me calou com um beijo e sua mão apertava meus seios como se fosse arranca-los. Meu celular tocou. O desespero que aquilo nos deu, hoje, me mata de rir. Cancelei a ligação e desliguei o maldito. Foi o tempo de respirarmos – tanto recuperamos o fôlego sexual quanto de sobriedade – o que a gente tava fazendo? Pedi que fossemos embora. Ele me segurou, me virou de costas e puxava meu cabelo enquanto beijava minha nuca. Desceu as alças do meu sutiã, enquanto beijava meus seios. Toquei seu pênis, ereto, e enlacei minhas pernas nas suas. Abriu minhas pernas e se encaixou em mim. peguei em seu penis com as mãos para trás, abri seu zíper, baixei levemente sua calça e pedi que ele fizesse sexo comigo. Afastou a calcinha e penetrou em mim com brutalidade. Minha primeira sensação foi de dor, logo substituída por êxtase, compartilhado por ele. Senti seu penis todo dentro de mim. os gritos dos visitantes havia diminuído de intensidade, o que assustou a nós dois. Pedi que ele fosse rápido. Me virou de costas, enquanto apoiei a mão na parede, ele penetrou novamente. Primeiro, colocando levemente a cabeça e tirando. Ele parecia estar adorando a situação. Aproveitei que ele estava de joelhos e sentei nas pernas dele. Subi e desci, sentindo cada milímetro do seu prazer entrando e brincando com o meu. Puxava seus cabelos, arranhando suas costas, enquanto ele se perdia entre os meus mamilos.


Não demorou para que gozássemos. O desejo era a pimenta da perfeição. Mas quando acabamos não me senti satisfeita, queria mais. Ele pediu que eu vestisse a roupa para que ele fizesse oral só com a saia. Pedi que ele fizesse o mesmo. Me virou novamente e quando ia abaixar minha calcinha, no momento em que ele se ajoelhou e tocou minhas coxas com força, fomos interrompidos pelo segurança do parque. A lanterna nos cegou momentaneamente. Ele se levantou, constrangido, e disse que eu havia deixado cair minha bolsa. O guarda apontou para minha bolsa no chão e perguntou se era isso que procurávamos. Pedi que ele não nos constrangesse mais do que já estávamos e fomos embora. Sem olhar pra trás.


Quando saímos do brinquedo, nossa “turma” estava fora, com telefones nas mãos. Com cara de suspeitos de um crime perfeito, rimos. Ninguém perguntou nada. Também, acho que não era preciso. Marcelo tinha ido embora, deixou recado para que eu ligasse. Pedi que Heitor fosse dormir comigo. Bebemos quando chegamos em casa. Transamos na cama, no sofá e no balcão da cozinha. Mas nada substituiu aquele parque... até hoje.


Por Canela

sábado, 15 de maio de 2010

{Conto do Oposto} Uma segunda chuvosa


Sete e meia da manhã de uma segunda – feira chuvosa e eu na Universidade esperando uma reunião com meu professor orientador. Ele para variar estava atrasado meia hora. Tínhamos marcado as 7:00 em ponto e eu estava a ponto de ir embora. Olhava cada minuto no relógio, os quais se arrastavam a passar.

Não suportando mais aquela espera e resolvi ligar para ele .Trin, trin,trin e outros inúmeros trin, até que ele atendeu com uma voz rouca.Ele pediu mil desculpas pelo atraso e falou que não iria poder participar da reunião, mas mandará um aluno seu do doutorado para me auxiliar nas tarefas que deveriam ser desenvolvidas naquele dia. Como não tinha opção concordei com o professor e desejei-lhe melhoras, porém no fundo da minha alma mandei ele ir se foder.Ter que conviver com mais um homem achando que sabe mais e afins. Não tenho preconceito com homens não, mas eles em sua maioria se acham a bala que matou Getúlio Vargas.

Passei mais meia hora esperando aquele ser. Pensei em como o dia seria chato e sem graça. Eu só podia ter acordado com o pé esquerdo e sem o direito.Então fui tomar um café acolhedor. Chegando na lanchonete um rapaz alto e forte passou a me olhar incessantemente. Eu não acreditava! Só podia ter imaculado o manto de Nossa Senhora em outras vidas. Era castigo demais pra uma só pessoa. Eram apenas 8:00 da manhã da segunda – feira e já tinha acontecido as seguintes coisas: 1 - O professor me deixou esperando por meia hora. 2 – Apesar da espera ele não viria. 3 – Tinha mando um orientando dele para me auxiliar / mandar em mim e levar todo mérito (Fosse uma menina linda e doce não teria problema dela levar o mérito, se depois eu a levasse para minha cama). 4 – Mais meia hora de espera pelo imbecil e para completar um cara tava paquerando comigo as 8:00 da manhã. Enfim olhei pros lados e fingi não está vendo.Fiz cara de paisagem.

Peguei meu café e já ia saindo, quando o imbecil supracitado veio até mim e diferiu a seguinte frase:” Prazer Mariana , meu nome é Alberto”. Eu Fiquei imaginado como aquela criatura saberia meu nome e antes que eu montasse minha linha de raciocínio ele me interrompeu explicando que havia sido mando pelo meu professor. Dei um sorriso amarelo e ele retribuiu. Então vamos começar logo com os afazeres, ele disse. Eu divinamente emputecida respirei fundo e pensei : ”Seu filho da mãe, caso você não tivesse se atrasado uma hora, já teríamos concluído. Mas acenei com a cabeça que sim. Fomos caminhando pela praça e ele olhava cada menina que passava, as deixando nuas, o que me fazia ficar morrendo de nojo dele.

Começamos a trabalhar e todas as minhas expectativas estavam se cumprindo.Ele mandava eu executar tudo, enquanto ele escrevia qualquer porcaria no computador .De repente dei-me conta de como ele me comia com os olhos e isso me fez ferver de
ódio.Sempre odiei esse tipo de coisa, fazia-me sentir uma peça de carne. E da fruta que ele gostava eu adorava.

Ele passou a me olhar mais profundamente e isso me irritava mais a cada segundo, me desconcentrando por completa. Mal conseguia fazer minha
última tarefa, a qual me libertaria daquele ser asqueroso. Atrevidamente veio observar minhas modificações no trabalho, se posicionando por trás de mim. Colocou uma mão na cadeira e outra na mesa segurando o mouse que havia retirado minha mão. Deveria se achar o machão. Começou a me elogiar, falando que não havia pensado em nada do tipo. E eu com meu botões: óbvio que você não pensaria nisso / você nem se quer pensa”. Começamos a analisar todo o projeto e ele cada vez mais se encostava seu corpo no meu.O que me surpreendia era que eu já não estava me incomodando.Vez ou outra, eu o olhava e seu olhar estava sempre em mim. Passei a gostar daquilo. Depois de duas horas daquele trabalho chato estávamos mortos e famintos.Ele me convidou pra almoçar e eu aceitei.Passamos longas horas conversando até voltarmos pro ambiente do professor.

Chegamos e ele cavalheiramente abriu a porta para mim, eu entrei e fui ver os
últimos detalhes do projeto. Estava virada de costas quando senti seu corpo encostar no meu por completo. Era capaz de descrever cada parte daquele corpo definido. Fiquei desconcertada, porém adorando. Era algo novo,só mulheres me fazia sentir daquela forma. Antes que eu falasse qualquer coisa, ele me virou e beijou-me. Seus lábios eram grossos e vermelhos, contrastando com o verde dos seus olhos. Envolveu-me com seus braços. Beijava-me sem pedir permissão alguma. Tirou minha blusa e delicadamente tocou meus seios que se enrijeciam com toque. Beijo-me mais e mais. Eu não pensava em mais nada. Ele me colocou em cima da mesa na qual trabalhava e tirou minha calça com despreza e nua rapidez inacreditável. Minha calcinha, então nem lembro a hora que ela saiu de mim e caiu no chão. Então ele tirou sua camisa, deixando todo seu peitoral a mostra. O beijei, estudando com minha língua cada músculo dele, enquanto ele beijava minha nuca e pescoço. Ele estava com uma cueca Box preta que me tirou o fôlego. Seu corpo era perfeito,parecia desenhado. Ele abriu minha pernas e beijou meu sexo inúmeras vezes, mordia-o, sugava-o. Deixando -me mais excitada. Ele me devorava com os olhos. Eu confesso que me estava me deixando levar. Acariciei o sexo dele (coisa que sempre tive nojo), e isso o deixou altamente excitado. Ele puxou meu corpo para junto do seu e me penetrou inicialmente devagar, fazendo com que eu sentisse cada centímetro do seu pênis em mim, foi aumentando a velocidade e nós dois alucinados de prazer gozavamos . Ele toca meu corpo, explorava minhas curvas, lambia meu manilo, tocava meu sexo. Era minha vez ,queria proporciona-lhe mais prazer. Encostei ele na mesa e desci minha boca pelo seu corpo. Suguei seu sexo. O fiz me penetrar, o conduzindo da melhor forma.

Depois de uma hora inteira de algo que jamais pensei na possibilidade de fazer estava saciada , mas mais do que isso, estava surpresa com a capacidade de sentir prazer com um homem. E ele morto de cansado. Era evidente que ele jamais suportaria uma noite inteira comigo. Sou mais homem que ele nesse aspecto. Sempre tive fama de ser insaci
ável e incansável.

Nos vestimos e continuamos o trabalho. Depois que acabei, me levantei e sai , mandei-lhe um beijo de longe. Sai e fui para casa da Priscilla fazer amor. Por que sexo eu já tinha feito, mas amor só consigo fazer nos braços de uma mulher.


Depois de anos do fato, percebo que a experiência me valeu de alguma coisa, hoje já não acho os homens uma escoria. Para quem gosta, que definitivamente não é o meu caso, acho que dá para se suprir com o brinquedinho deles.

Por: Jasmim

quinta-feira, 13 de maio de 2010

[conto do oposto] A DOCE BEBIDA

Eu sou uma jovem de 25 anos, faz três anos que me casei, não tenho filhos ainda, vivemos como dois namorados. Meu esposo gerente de negócios de uma multinacional, diz que não preciso trabalhar, tenho uma vida meio parada então resolvi estudar filosofia, por opção minha, às vezes me sinto uma Amélia moderna...

Então certo caso aconteceu para balançar com minha rotina, Carlos amigo de escritório de meu marido que havia viajado para a Alemanha retorna e dessa vez casado, Sofhi o nome dela.

Otavio, meu marido, resolve então dar-lhes um jantar de boas vindas, então lá fui eu a tarde inteira preparar a comida e as bebidas, porque afinal de contas tempos longe do Brasil, tudo o que você que quando volta é uma boa caipirinha.

7:00 em ponto o interfone toca, é o porteiro avisando que temos visita.

Chegam eles, Otavio quando vê Carlos é aquela festa... E a pequena Sofhi no canto esperando ser apresentada, alias pequena nada, um mulherão, alta, linda cabelos longos loiros, esbelta, linda, e muito simpática, veio ate mim cumprimentou-me seu cheiro era bem marcante, coversamos um pouco. Ate me espantei, pois esperava uma mulherzinha feia, seca e antipática.

Fomos para a cozinha, para que os rapazes possam terminar sua eufórica “matação de saudade” e nos possamos nos conhecer, conversamos muito ela me contando como é sua vida e eu a minha acabamos fazendo confissões uma a outra, de como éramos frustradas com nossos casamento. No mesmo momento não deixo de reparar em seu rosto como é perfeito, que mulher linda, ela se vira para pegar um copo, e não consigo parar de olhar suas belas curvas, penso se não estou ficando maluca, como posso admirar tanto uma mulher, balancei a cabeça e a chamei para servir o jantar, mas quem disse que ninguém queria saber de jantar, queriam era caipirinha e cerveja.

Fomos para sala e bebida vai bebida vem, acaba a caipirinha e a cerveja, fomos então jantar, acabado, os meninos abrem uma garrafa de wisque que o Carlos trouxera da Alemanha, e continuamos a beber, e eu não conseguia para de olha-la seu cheiro, ela tinha um cheirinho cítrico tão envolvente, tinha medo que ela percebesse e que ficasse encabulada, então Carlos diz que vai embora, mas ele estava muito embriagado para dirigir e a Sofhi não sabia, então pedi que ficassem e que dormissem em nosso apartamento, tínhamos um quarto de hospedes, fiz o pedido não só pelo Carlos, mas porque eu tbm queria ficar mais um tempinho perto de Sofhi.

Levamos nossos maridos desmaiados de bêbados para as camas. Otavio estava em um estado deplorável, o perdoei, pois era uma ocasião especial. Então voltei para a sala onde Sobe estava sentada no sofá com dois copos de wisque com gelo, antes que eu a perguntasse me entregou um copo, bebemos mais um pouco, eu já estava meio tonta, mas não conseguia parar de olha-la suas pernas lisas e lindas, havia algo de errado comigo me subiu um vontade louca de beija-la, mas não podia, eu estava desejando uma mulher, como isso é possível, eu uma mulher casada, bem resolvida sexualmente, mas como aquilo podia acontecer. Pedi licença e fui ate a cozinha, continuei pensando me flagelando tentando tirar o desejo de beija-la e sentir sua pele perto de mim, ao mesmo tempo que vários pensamentos volúveis passavam pela minha cabeça. De repente senti uma mão macia e quente tocar meu braço e uma voz doce com um sotaque Alemão bem carregado, perguntando se eu estava bem, me virei respondendo que estava, e tentando fugir de perto dela e dos pensamentos que me rodeava a cabeça, porém ela havia me fechado com os braços encostando-me na pia, não entendia nada ate que ela disse:

Non soi boba vi que me olhas desde o começo da noithe, porem você non deixava que eu lhe retribuísse os olhares.

─ Por favor pare sou uma mulher casada, não sou disso.

Non fuja de seus derrejos.

Logo ela me segura pelo rosto me beija, um beijo doce e ao mesmo tempo ardente, nunca havia sentindo uma coisa daquela antes, um misto de medo emoção e euforia, o medo do meu marido acordar, a euforia do álcool e a emoção que aquele beijo me dará. Já que eu estava na chuva era pra se molhar, me entreguei àqueles beijos doces, aquele cheiro, aquela pele, logo ela começa a descer a mão por cima de minha roupa, subindo meu vestido me despindo por completa, veio agarrando-me e sugando meus seios como se estivesse com muita sede, meu corpo fervia um fogo que parecia brotar das minhas entranhas, ela descendo com a língua lambendo todo o meu corpo e tirando minha calcinha com os dentes levemente, em seguida continua me lambendo tocando meu clitóris com a ponta da língua e com dedos introduzidos em minha vagina gozei loucamente como não tinha em três anos de casamento, logo quis senti-la da mesma forma, fui conduzindo com vontade de bebê-la, eu tinha sede dela era como se a desejasse há muito tempo e não soubesse eu lambia seus seios apertava suas bundas passava as mãos entre as penas macias e finalmente quis bebê-la por completo, peguei a garrafa de wisque que estava perto e derramei em cima de seu umbigo, fui bebendo nela ate a ultima gota, em seguida desci... lambi, beijei, suguei seu clitóris, seus grandes e pequenos lábios, a introduzi com meu dedos, eu a desejava cada vez mais, ate que ela também chegou ao clímax.

As duas nuas no chão da cozinha, me levantei a chamei e a levei ate o banheiro sem falar nada apenas olhares. Deixei-a tomar seu banho e fui tomar o meu no outro.

Na manha seguinte antes deles irem, durante o café da manhã nos olhamos não com olhar de culpadas, mas sim de cúmplices.

Uma semana depois viajaram de volta a Alemanha e não a mais vi.


POR MARAPUAMA

terça-feira, 11 de maio de 2010

[conto do oposto] A magia da mulher

Fascínio, deslumbramento, encantamento...
Sensações que confundem nossa razão e nos envolvem de maneira tal, que nos vemos completamente indefesos diante de tanta beleza e sensualidade dadas pela natureza.
Eu a conheci em um curso, desses temporários que fazemos por hobbie, também era de fora.

A principio nos identificamos por essa questão, novatas em uma cidade que mal
conhecíamos, sem muitos amigos...

Passamos a conversar mais e fazer alguns programas juntas.
Aos poucos fomos percebendo diversas afinidades. Tínhamos até o mesmo estilo de se vestir...
Gostávamos de roupas bem leves e soltas - combinava mais com o clima tropical.

Um dia me convidou para ir a sua casa. Morava com o namorado, e este passava o dia fora no trabalho.
Ela queria me mostrar uns livros, uns artesanatos que fazia...

Era um tanto misteriosa, tinha vezes que não me sentia muito à vontade. Ela tinha opiniões bem ousadas a respeito de muitas coisas e quando começava a contar suas experiências e histórias de vida, eu sempre me impressionava. Eram tão diferentes das minhas... Coisas tão malucas que ela já tinha feito, mas interessantíssimas e até excitantes... Não me cansava de ouvir.
Sempre a achei linda, tinha um jeito muito particular. Ela exalava charme e sensualidade desde a maneira de andar, falar, se sentar, até quando sorria, quando arrumava o
cabelo.
Eu a admirava como mulher, ficava encantada com sua beleza.

Fui à seu apartamento numa tarde de sol. Estava muito quente. Ela desceu pra abrir o portão pra mim.
Estava com um vestidinho florido azul bem soltinho...
Ao subir ela reclamara do calor que estava passando, principalmente porque estava sem ventilador em casa.
Seu apartamento era pequeno, com um quarto apenas, cheio de livros, papeis e tranqueiras por todos os cantos.
Não tinha sofá, nem televisão.
A decoração consistia em alguns tecidos pendurados nas paredes e no chão, com
algumas almofadas coloridas. Havia esculturas penduradas pelo teto e espalhadas pelo chão.
O namorado e ela dormiam em um colchão no chão. Tudo bem alternativo!

Ela havia preparado algo especial pra gente fumar enquanto me esperava.
Estava realmente quente...

Conversávamos sobre os mais variados assuntos, até que ela me perguntou se eu me importava dela ficar a vontade, como costumava ficar em casa quando estava só.
Eu não apresentei nenhuma queixa e ela então tirou seu vestido e ficou lá, só de calcinha na minha frente.

Eu não imaginava que era assim que ela ficava... e ela agia tão naturalmente!
Como era bela!

Seus cabelos longos se esparramaram em suas curvas quando ela se deitou de lado.
Fiquei um pouco envergonhada, tinha vontade de ficar olhando para o seu corpo o tempo todo.
Mas tentava manter meu olhar em seus olhos enquanto ela continuava me contando alguma de suas histórias.
Aqueles olhos... sempre apreciei. Eram tão azuis...
Eu estava encantada, me sentia como um crítico de arte ao apreciar a mais fantástica obra já vista.
Sua pele era tão viva... um leve bronzeado dourado de praia, com a marquinha do biquíni bem desenhada... A textura parecia ser lisa, macia e aveludada.

De vez em quando eu conseguia disfarçar e desviar o olhar do seu rosto para algum detalhe ainda não observado de seu corpo...
Suas pernas eram bem definidas, brilhavam de tão sedosas... Que vontade estava dando de tocá-las!
Sua cintura bem marcada entre seus seios e quadris. Aqueles dois... pareciam ter sido moldados com todo o cuidado, pareciam tão durinhos... E aquela barriguinha bem delineada... Nossa...

Com o efeito da erva eu já estava um pouco alucinada... e aquelas sensações estranhas estavam ficando cada vez mais claras e mais irreprimíveis...
Ela percebeu em certo instante que eu já não prestava mais atenção ao que ela dizia... notou obviamente que eu a olhava... inteira.
Me perguntou se eu não estava com calor também, se não queria me despir.
Nesse momento eu voltei à realidade e fiquei sem resposta. Eu sempre fui meio
envergonhada, e não costumava ficar sem roupa na frente de ninguém, apenas quando estava só.
Ela insistiu. Se aproximou. Sorriu e perguntou se eu estava me sentindo bem.
Insistiu novamente e dessa vez já baixou uma alça da minha blusa.
Concordei, pois realmente estava quente.
Tirei a saia e a blusa e fiquei de calcinha e sutiã. Talvez assim ela também se sentisse mais a vontade - pensei.
Disfarcei a cena toda puxando um outro assunto aleatório, mas dessa vez foi ela quem ficou sem responder. Propositalmente ela me olhava... de cima a baixo.
Me pediu pra tirar o sutiã, alegando que também queria me ver.
Era justo. Depois de tanto que a sequei, ela merecia para ficarmos quites.
Tirei.
Ela continuava me olhando, com um cínico riso no rosto... Alguns segundos se passaram.

Derrepente me chamou pra ir à cozinha ajudá-la a preparar algo para comermos.
A tensão passou subitamente e relaxei com um suspiro.
A observei andar até a cozinha. Como era linda! Aquele jeito de andar... aqueles ca
belos pretos na altura da cintura...
E o bumbum... tão perfeitinho...

Eu realmente não conseguia entender porque a admirava tanto! Nunca fiquei tão enfeitiçada desse jeito por um homem...
Não sabia mais de que forma eu desejava aquilo - Se era como se eu quisesse ser como ela, ter a beleza e a sensualidade dela, ser tão perfeita quanto ela... ou se a queria pra mim.
Era um misto de desejos... Percebi que era a mulher mais bonita que eu já tinha conhecido.
Será que eu estava com inveja dela? Não conseguia entender.

Em meio a esses pensamentos soltos e loucos que voavam na minha cabeça, já na
cozinha ela tentava falar comigo e ria de mim, dizendo que eu estava esquisita.
Eu ria junto... era o efeito que estava em nossas mentes. Tudo parecendo muito natural e divertido.
Ela estava preparando um brigadeiro. Eu estava mesmo com fome!
Então, me olhando novamente, ela comentou que me achava muito bonita. Que eu tinha um corpo perfeito... Quase caí pra trás – será que a sensação era recíproca?
Fiquei encabulada e não consegui dizer o que queria pra ela...
Ela se aproximou, olhando nos meus olhos... e com sua boca bem pertinho da minha, ela sussurrou: - Você é tão linda que eu seria capaz
de lhe dar um beijo!
Me mantive ali e não relutei.
Nos beijamos.

Um toque macio de lábios quentes e levemente molhados. Que sensação!!!!
Que boca delirante... Tão doce, tão sensual...
Delicadamente nos afastamos, sem desviar os olhos do olhar uma da outra...
O brigadeiro já estava esfriando... pegamos e voltamos para as almofadas do chão.
Comecei a rir. Estava tudo muito confuso! Mas estava muito bom também... Realmente bom!


Aquela adrenalina de não saber o que pode
acontecer... E ela, deitada em meio àquelas cores vibrantes, começou a brincar comigo.
Disse que se eu quisesse brigadeiro tinha que pegar da boca dela...
Simplesmente me debrucei sobre ela...
Seios entre seios... entrelace de pernas lisas e mornas...
Fascinante! Sensação única...
Nos beijamos mais...
Nos tocamos levemente... Tínhamos curiosidade de sentir a suavidade da pele que tanto admirávamos...
Brincamos com o brigadeiro em meio a risadas, mãos, beijos, bocas, seios, lambidas...

Logo seu namorado iria chegar.
Vestimos-nos.
Fumamos mais um... Ríamos de toda a situação... Mas o desejo permanecia.
Aquele beijo tinha gosto de “quero mais”!
Fui pra casa.

No outro dia no curso, só conseguimos sorrir ao olhar uma pra outra.
Mas era o riso de um segredo gostoso compartilhado.
E ela então cochichou em meu ouvido: - Quando vamos dar outra festinha lá em casa?
Minha vontade realmente não estava suprida... Continuava me inspirando aquela beleza única.
Não tinha idéia de onde isso ia dar, mas sem dúvida aquele ser sedutor me acendia. Me deixava vislumbrada e cheia de vontade de encarar o desconhecido e o inesperado...

Deparei-me com a magia do poder feminino, que nos deixa assim, totalmente entregues.


Por Artemísia