Resolvi passar uns dias em São Paulo, nas “férias”. Meu seguro-desemprego me deixou uma folga tanto temporal quanto financeira. E eu precisava me livrar desses mesmos lugares, dessas mesmas pessoas.
Cheguei na cidade cinzenta por volta das 16h do dia 30 de janeiro. Minha prima foi me buscar no aeroporto, eu ficaria na casa dela. Faziam 12 anos que não nos víamos. Quando éramos pequenas éramos muito unidas. Hoje, vejo uma estranha.
Mas a minha maior simpatia não era por ela. Era pelo primo dela, Heitor, que sempre fora uma criança intrigante. Da ultima vez que o vi, eu tinha 13 anos e ele, 15. Brincamos de médico, de esconde-esconde e de salada mista. Calma, não pegamos, nem fizemos nada demais.
Quando chegamos, Fernanda me contou que havia marcado com uns amigos a noite numa boate perto do centro. Eu? Tava topando tudo! Me super-produzi! Chegamos lá, encontrei trezentas mil pessoas, menos quem eu queria encontrar.
A noite foi boa. Dançamos, bebemos, beijamos. Fiquei com um amigo da Fê, o Marcelo. Ele era interessante, mas parecia ser do tipo chiclete. Já queria marcar de se ver de manhã. Eu hein! Dei uma despistada. Quando chegamos, não rodeei e perguntei logo, enquanto nos trocavamos para dormir:
- Fê? Tu ainda tem contato com o Heitor? - Huuumm... ainda nessa é? Soube que vocês ficaram um tempo se correspondendo NE? O que eu sei é que ele anda bem ocupado. Tá estagiando num escritório de arquitetura. - É, até que nos falamos uma época dessa, quando ele ia pra lá por causa de um congresso, acabou nem indo. Onde é esse escritório? Tu pode ir comigo lá? Queria ver como ele ta... - Acho melhor a gente marcar dele vir aqui... é longe!
Dormimos. De manhã cedo, Marcelo ligou para Fernanda, avisando que estava lá fora, com o pão na mão. É ridículo ou muito ridículo? Enfim.
Comemos, assistimos filme. Marcamos de ir ao Hopi Hary pela tarde. Sempre quis conhecer aquele lugar! E para minha surpresa, encontrei Heitor na fila do algodão doce, acompanhado. Marcelo segurava minha mão, me soltei e pulei em seus braços – que me receberam magnificamente bem! Matamos a saudade em conversas. Ele dispensou suas companhias – longe de mim – e ficamos juntos com todo mundo. Marcelo parecia uma criança pedindo atenção, por várias vezes tentou me abraçar como se fosse meu dono. Que cara burro?! Não via que eu estava desejando outra pessoa?
Passeamos pelo park e em todos os brinquedos. Nos de “medo”, Marcelo me deixava em paz, era o momento em que eu e o Heitor podíamos nos roçar “sem querer”, nos tocar. Mostrar um ao outro nosso desejo reprimido.
A votação foi unânime quanto ao ultimo brinquedo da noite: Roda Gigante.
Já tinha combinado do Heitor ir dormir com a gente, íamos comprar umas cervejas. Enquanto Marcelo pagava as entradas, Heitor me puxou e subimos num carrinho na frente. Pude sentir de longe o ódio latejando daquela criatura. Rimos muito. Parecíamos crianças.
Quando o carrinho subiu, nos beijamos desesperadamente. Enquanto ele agarrava minha nuca e mordia minha boca, eu tentava puxa-lo para mim. Lógico que o lugar não ajudava. Quando a roda parou lá em cima, aproveitamos e tiramos casquinhas. Ele abriu meu zíper e me tocou freneticamente, até que eu implorasse que fossemos para algum lugar. A roda-gigante voltou a funcionar. Nos recompomos. Ao descer, antes que Marcelo e Fê descessem, corremos até o trem fantasma.
Entramos no carrinho. No terceiro “susto”, um desses em que o carrinho vai diminuindo a velocidade, ele me puxou. Fomos para trás do cenário. Eu sentia vontade de gargalhar, mas ele tava sério. Nos olhamos por segundos e nos beijamos. Enquanto me encostava na parede, subiu minha saia e afastou a calcinha. Se ajoelhou e me matou de prazer, enquanto eu sentia sua língua e seus dedos ‘viajando’ no meu prazer.
O pior era tentar prender o grito que eu queria tanto soltar. Bati em sua cabeça para que ele parasse, me calou com um beijo e sua mão apertava meus seios como se fosse arranca-los. Meu celular tocou. O desespero que aquilo nos deu, hoje, me mata de rir. Cancelei a ligação e desliguei o maldito. Foi o tempo de respirarmos – tanto recuperamos o fôlego sexual quanto de sobriedade – o que a gente tava fazendo? Pedi que fossemos embora. Ele me segurou, me virou de costas e puxava meu cabelo enquanto beijava minha nuca. Desceu as alças do meu sutiã, enquanto beijava meus seios. Toquei seu pênis, ereto, e enlacei minhas pernas nas suas. Abriu minhas pernas e se encaixou em mim. peguei em seu penis com as mãos para trás, abri seu zíper, baixei levemente sua calça e pedi que ele fizesse sexo comigo. Afastou a calcinha e penetrou em mim com brutalidade. Minha primeira sensação foi de dor, logo substituída por êxtase, compartilhado por ele. Senti seu penis todo dentro de mim. os gritos dos visitantes havia diminuído de intensidade, o que assustou a nós dois. Pedi que ele fosse rápido. Me virou de costas, enquanto apoiei a mão na parede, ele penetrou novamente. Primeiro, colocando levemente a cabeça e tirando. Ele parecia estar adorando a situação. Aproveitei que ele estava de joelhos e sentei nas pernas dele. Subi e desci, sentindo cada milímetro do seu prazer entrando e brincando com o meu. Puxava seus cabelos, arranhando suas costas, enquanto ele se perdia entre os meus mamilos.
Não demorou para que gozássemos. O desejo era a pimenta da perfeição. Mas quando acabamos não me senti satisfeita, queria mais. Ele pediu que eu vestisse a roupa para que ele fizesse oral só com a saia. Pedi que ele fizesse o mesmo. Me virou novamente e quando ia abaixar minha calcinha, no momento em que ele se ajoelhou e tocou minhas coxas com força, fomos interrompidos pelo segurança do parque. A lanterna nos cegou momentaneamente. Ele se levantou, constrangido, e disse que eu havia deixado cair minha bolsa. O guarda apontou para minha bolsa no chão e perguntou se era isso que procurávamos. Pedi que ele não nos constrangesse mais do que já estávamos e fomos embora. Sem olhar pra trás.
Quando saímos do brinquedo, nossa “turma” estava fora, com telefones nas mãos. Com cara de suspeitos de um crime perfeito, rimos. Ninguém perguntou nada. Também, acho que não era preciso. Marcelo tinha ido embora, deixou recado para que eu ligasse. Pedi que Heitor fosse dormir comigo. Bebemos quando chegamos em casa. Transamos na cama, no sofá e no balcão da cozinha. Mas nada substituiu aquele parque... até hoje.
Por Canela
Cheguei na cidade cinzenta por volta das 16h do dia 30 de janeiro. Minha prima foi me buscar no aeroporto, eu ficaria na casa dela. Faziam 12 anos que não nos víamos. Quando éramos pequenas éramos muito unidas. Hoje, vejo uma estranha.
Mas a minha maior simpatia não era por ela. Era pelo primo dela, Heitor, que sempre fora uma criança intrigante. Da ultima vez que o vi, eu tinha 13 anos e ele, 15. Brincamos de médico, de esconde-esconde e de salada mista. Calma, não pegamos, nem fizemos nada demais.
Quando chegamos, Fernanda me contou que havia marcado com uns amigos a noite numa boate perto do centro. Eu? Tava topando tudo! Me super-produzi! Chegamos lá, encontrei trezentas mil pessoas, menos quem eu queria encontrar.
A noite foi boa. Dançamos, bebemos, beijamos. Fiquei com um amigo da Fê, o Marcelo. Ele era interessante, mas parecia ser do tipo chiclete. Já queria marcar de se ver de manhã. Eu hein! Dei uma despistada. Quando chegamos, não rodeei e perguntei logo, enquanto nos trocavamos para dormir:
- Fê? Tu ainda tem contato com o Heitor? - Huuumm... ainda nessa é? Soube que vocês ficaram um tempo se correspondendo NE? O que eu sei é que ele anda bem ocupado. Tá estagiando num escritório de arquitetura. - É, até que nos falamos uma época dessa, quando ele ia pra lá por causa de um congresso, acabou nem indo. Onde é esse escritório? Tu pode ir comigo lá? Queria ver como ele ta... - Acho melhor a gente marcar dele vir aqui... é longe!
Dormimos. De manhã cedo, Marcelo ligou para Fernanda, avisando que estava lá fora, com o pão na mão. É ridículo ou muito ridículo? Enfim.
Comemos, assistimos filme. Marcamos de ir ao Hopi Hary pela tarde. Sempre quis conhecer aquele lugar! E para minha surpresa, encontrei Heitor na fila do algodão doce, acompanhado. Marcelo segurava minha mão, me soltei e pulei em seus braços – que me receberam magnificamente bem! Matamos a saudade em conversas. Ele dispensou suas companhias – longe de mim – e ficamos juntos com todo mundo. Marcelo parecia uma criança pedindo atenção, por várias vezes tentou me abraçar como se fosse meu dono. Que cara burro?! Não via que eu estava desejando outra pessoa?
Passeamos pelo park e em todos os brinquedos. Nos de “medo”, Marcelo me deixava em paz, era o momento em que eu e o Heitor podíamos nos roçar “sem querer”, nos tocar. Mostrar um ao outro nosso desejo reprimido.
A votação foi unânime quanto ao ultimo brinquedo da noite: Roda Gigante.
Já tinha combinado do Heitor ir dormir com a gente, íamos comprar umas cervejas. Enquanto Marcelo pagava as entradas, Heitor me puxou e subimos num carrinho na frente. Pude sentir de longe o ódio latejando daquela criatura. Rimos muito. Parecíamos crianças.
Quando o carrinho subiu, nos beijamos desesperadamente. Enquanto ele agarrava minha nuca e mordia minha boca, eu tentava puxa-lo para mim. Lógico que o lugar não ajudava. Quando a roda parou lá em cima, aproveitamos e tiramos casquinhas. Ele abriu meu zíper e me tocou freneticamente, até que eu implorasse que fossemos para algum lugar. A roda-gigante voltou a funcionar. Nos recompomos. Ao descer, antes que Marcelo e Fê descessem, corremos até o trem fantasma.
Entramos no carrinho. No terceiro “susto”, um desses em que o carrinho vai diminuindo a velocidade, ele me puxou. Fomos para trás do cenário. Eu sentia vontade de gargalhar, mas ele tava sério. Nos olhamos por segundos e nos beijamos. Enquanto me encostava na parede, subiu minha saia e afastou a calcinha. Se ajoelhou e me matou de prazer, enquanto eu sentia sua língua e seus dedos ‘viajando’ no meu prazer.
O pior era tentar prender o grito que eu queria tanto soltar. Bati em sua cabeça para que ele parasse, me calou com um beijo e sua mão apertava meus seios como se fosse arranca-los. Meu celular tocou. O desespero que aquilo nos deu, hoje, me mata de rir. Cancelei a ligação e desliguei o maldito. Foi o tempo de respirarmos – tanto recuperamos o fôlego sexual quanto de sobriedade – o que a gente tava fazendo? Pedi que fossemos embora. Ele me segurou, me virou de costas e puxava meu cabelo enquanto beijava minha nuca. Desceu as alças do meu sutiã, enquanto beijava meus seios. Toquei seu pênis, ereto, e enlacei minhas pernas nas suas. Abriu minhas pernas e se encaixou em mim. peguei em seu penis com as mãos para trás, abri seu zíper, baixei levemente sua calça e pedi que ele fizesse sexo comigo. Afastou a calcinha e penetrou em mim com brutalidade. Minha primeira sensação foi de dor, logo substituída por êxtase, compartilhado por ele. Senti seu penis todo dentro de mim. os gritos dos visitantes havia diminuído de intensidade, o que assustou a nós dois. Pedi que ele fosse rápido. Me virou de costas, enquanto apoiei a mão na parede, ele penetrou novamente. Primeiro, colocando levemente a cabeça e tirando. Ele parecia estar adorando a situação. Aproveitei que ele estava de joelhos e sentei nas pernas dele. Subi e desci, sentindo cada milímetro do seu prazer entrando e brincando com o meu. Puxava seus cabelos, arranhando suas costas, enquanto ele se perdia entre os meus mamilos.
Não demorou para que gozássemos. O desejo era a pimenta da perfeição. Mas quando acabamos não me senti satisfeita, queria mais. Ele pediu que eu vestisse a roupa para que ele fizesse oral só com a saia. Pedi que ele fizesse o mesmo. Me virou novamente e quando ia abaixar minha calcinha, no momento em que ele se ajoelhou e tocou minhas coxas com força, fomos interrompidos pelo segurança do parque. A lanterna nos cegou momentaneamente. Ele se levantou, constrangido, e disse que eu havia deixado cair minha bolsa. O guarda apontou para minha bolsa no chão e perguntou se era isso que procurávamos. Pedi que ele não nos constrangesse mais do que já estávamos e fomos embora. Sem olhar pra trás.
Quando saímos do brinquedo, nossa “turma” estava fora, com telefones nas mãos. Com cara de suspeitos de um crime perfeito, rimos. Ninguém perguntou nada. Também, acho que não era preciso. Marcelo tinha ido embora, deixou recado para que eu ligasse. Pedi que Heitor fosse dormir comigo. Bebemos quando chegamos em casa. Transamos na cama, no sofá e no balcão da cozinha. Mas nada substituiu aquele parque... até hoje.
Por Canela
Massa demaisss!!!!
ResponderExcluirAdorei a aventura, bem cenográfico-rs*
Corajosa hein!
kkkkkkkkk, Adorei excitante!!! E que lanterna brochante!!!!
ResponderExcluir