sábado, 15 de maio de 2010

{Conto do Oposto} Uma segunda chuvosa


Sete e meia da manhã de uma segunda – feira chuvosa e eu na Universidade esperando uma reunião com meu professor orientador. Ele para variar estava atrasado meia hora. Tínhamos marcado as 7:00 em ponto e eu estava a ponto de ir embora. Olhava cada minuto no relógio, os quais se arrastavam a passar.

Não suportando mais aquela espera e resolvi ligar para ele .Trin, trin,trin e outros inúmeros trin, até que ele atendeu com uma voz rouca.Ele pediu mil desculpas pelo atraso e falou que não iria poder participar da reunião, mas mandará um aluno seu do doutorado para me auxiliar nas tarefas que deveriam ser desenvolvidas naquele dia. Como não tinha opção concordei com o professor e desejei-lhe melhoras, porém no fundo da minha alma mandei ele ir se foder.Ter que conviver com mais um homem achando que sabe mais e afins. Não tenho preconceito com homens não, mas eles em sua maioria se acham a bala que matou Getúlio Vargas.

Passei mais meia hora esperando aquele ser. Pensei em como o dia seria chato e sem graça. Eu só podia ter acordado com o pé esquerdo e sem o direito.Então fui tomar um café acolhedor. Chegando na lanchonete um rapaz alto e forte passou a me olhar incessantemente. Eu não acreditava! Só podia ter imaculado o manto de Nossa Senhora em outras vidas. Era castigo demais pra uma só pessoa. Eram apenas 8:00 da manhã da segunda – feira e já tinha acontecido as seguintes coisas: 1 - O professor me deixou esperando por meia hora. 2 – Apesar da espera ele não viria. 3 – Tinha mando um orientando dele para me auxiliar / mandar em mim e levar todo mérito (Fosse uma menina linda e doce não teria problema dela levar o mérito, se depois eu a levasse para minha cama). 4 – Mais meia hora de espera pelo imbecil e para completar um cara tava paquerando comigo as 8:00 da manhã. Enfim olhei pros lados e fingi não está vendo.Fiz cara de paisagem.

Peguei meu café e já ia saindo, quando o imbecil supracitado veio até mim e diferiu a seguinte frase:” Prazer Mariana , meu nome é Alberto”. Eu Fiquei imaginado como aquela criatura saberia meu nome e antes que eu montasse minha linha de raciocínio ele me interrompeu explicando que havia sido mando pelo meu professor. Dei um sorriso amarelo e ele retribuiu. Então vamos começar logo com os afazeres, ele disse. Eu divinamente emputecida respirei fundo e pensei : ”Seu filho da mãe, caso você não tivesse se atrasado uma hora, já teríamos concluído. Mas acenei com a cabeça que sim. Fomos caminhando pela praça e ele olhava cada menina que passava, as deixando nuas, o que me fazia ficar morrendo de nojo dele.

Começamos a trabalhar e todas as minhas expectativas estavam se cumprindo.Ele mandava eu executar tudo, enquanto ele escrevia qualquer porcaria no computador .De repente dei-me conta de como ele me comia com os olhos e isso me fez ferver de
ódio.Sempre odiei esse tipo de coisa, fazia-me sentir uma peça de carne. E da fruta que ele gostava eu adorava.

Ele passou a me olhar mais profundamente e isso me irritava mais a cada segundo, me desconcentrando por completa. Mal conseguia fazer minha
última tarefa, a qual me libertaria daquele ser asqueroso. Atrevidamente veio observar minhas modificações no trabalho, se posicionando por trás de mim. Colocou uma mão na cadeira e outra na mesa segurando o mouse que havia retirado minha mão. Deveria se achar o machão. Começou a me elogiar, falando que não havia pensado em nada do tipo. E eu com meu botões: óbvio que você não pensaria nisso / você nem se quer pensa”. Começamos a analisar todo o projeto e ele cada vez mais se encostava seu corpo no meu.O que me surpreendia era que eu já não estava me incomodando.Vez ou outra, eu o olhava e seu olhar estava sempre em mim. Passei a gostar daquilo. Depois de duas horas daquele trabalho chato estávamos mortos e famintos.Ele me convidou pra almoçar e eu aceitei.Passamos longas horas conversando até voltarmos pro ambiente do professor.

Chegamos e ele cavalheiramente abriu a porta para mim, eu entrei e fui ver os
últimos detalhes do projeto. Estava virada de costas quando senti seu corpo encostar no meu por completo. Era capaz de descrever cada parte daquele corpo definido. Fiquei desconcertada, porém adorando. Era algo novo,só mulheres me fazia sentir daquela forma. Antes que eu falasse qualquer coisa, ele me virou e beijou-me. Seus lábios eram grossos e vermelhos, contrastando com o verde dos seus olhos. Envolveu-me com seus braços. Beijava-me sem pedir permissão alguma. Tirou minha blusa e delicadamente tocou meus seios que se enrijeciam com toque. Beijo-me mais e mais. Eu não pensava em mais nada. Ele me colocou em cima da mesa na qual trabalhava e tirou minha calça com despreza e nua rapidez inacreditável. Minha calcinha, então nem lembro a hora que ela saiu de mim e caiu no chão. Então ele tirou sua camisa, deixando todo seu peitoral a mostra. O beijei, estudando com minha língua cada músculo dele, enquanto ele beijava minha nuca e pescoço. Ele estava com uma cueca Box preta que me tirou o fôlego. Seu corpo era perfeito,parecia desenhado. Ele abriu minha pernas e beijou meu sexo inúmeras vezes, mordia-o, sugava-o. Deixando -me mais excitada. Ele me devorava com os olhos. Eu confesso que me estava me deixando levar. Acariciei o sexo dele (coisa que sempre tive nojo), e isso o deixou altamente excitado. Ele puxou meu corpo para junto do seu e me penetrou inicialmente devagar, fazendo com que eu sentisse cada centímetro do seu pênis em mim, foi aumentando a velocidade e nós dois alucinados de prazer gozavamos . Ele toca meu corpo, explorava minhas curvas, lambia meu manilo, tocava meu sexo. Era minha vez ,queria proporciona-lhe mais prazer. Encostei ele na mesa e desci minha boca pelo seu corpo. Suguei seu sexo. O fiz me penetrar, o conduzindo da melhor forma.

Depois de uma hora inteira de algo que jamais pensei na possibilidade de fazer estava saciada , mas mais do que isso, estava surpresa com a capacidade de sentir prazer com um homem. E ele morto de cansado. Era evidente que ele jamais suportaria uma noite inteira comigo. Sou mais homem que ele nesse aspecto. Sempre tive fama de ser insaci
ável e incansável.

Nos vestimos e continuamos o trabalho. Depois que acabei, me levantei e sai , mandei-lhe um beijo de longe. Sai e fui para casa da Priscilla fazer amor. Por que sexo eu já tinha feito, mas amor só consigo fazer nos braços de uma mulher.


Depois de anos do fato, percebo que a experiência me valeu de alguma coisa, hoje já não acho os homens uma escoria. Para quem gosta, que definitivamente não é o meu caso, acho que dá para se suprir com o brinquedinho deles.

Por: Jasmim

2 comentários:

  1. Arrasoooou!

    Tão parecida com a senhora essa história.. puff puff. ahuahuahau
    beijs

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  2. Amei, até que um penis nao é tao ruim!! adoreii!!

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