sábado, 8 de maio de 2010

Confissões _sexo oposto

Foi num feriado de novembro, em que eu e minhas amigas resolvemos passar um fim de semana diferente, curtir bastante, sexo, drogas, e muita musica, isto é, era apenas a vontade rsrsrs, afinal não tínhamos namorados, nem drogas apenas muitos cd’s, mas enfim. Fomos as 4 para uma praia não muito longe de nossa cidade, alugamos dois quartos de um hotel não luxuoso mas bem confortável próximo ao mar, a viagem foi super divertida eu, Cami, Ju e Sabrina, saímos no inicio da noite de nossa cidade e chegamos com duas horas depois, uma viagem hilária rimos bastante até porque tínhamos muita intimidade.


Estávamos a flor da pele, adolescentes todas entre dezenove e vinte anos de idade, só pensávamos em curtição, o objetivo da viagem era conhecer novas pessoas de preferência “ficar” com garotos, beber sem repudio, afinal estávamos longe de casa sem ninguém para da satisfação, éramos livres as quatros.

Ouvíamos Céu, no MP3, pois era a cantora que marcava nossa amizade, fazendo a trilha sonora. Chegando no hotel fomos conhecer os dois quartos reservados para nós, nos dividimos por questão de afinidades comportamentais. Ficamos num quarto eu e Sabrina, Ju e Cami no outro. Nossa, o quarto era fantástico pequeno, mas aconchegante, possuía duas camas de solteiro, banheiro e uma mesinha no canto do quarto, deixamos nossas coisas e fomos beber na piscina.


Estávamos cansadas da viagem resolvemos não sair pela cidade, ficamos então curtindo a piscina bebendo cervejas e cachaças, conversando horrores de historias, e ouvindo musicas. Até então nada demais acontecia, até que fomos ficando zonzas de bebidas e cigarros, e sem assuntos, afinal já estava tarde não tinha ninguém mais passeando pelo hotel, apenas os funcionários. Cami estava com um pouco de cólicas subiu para seu quarto para deitar, ficamos as três na malemolência da piscina, apenas nos olhando e curtindo nossa lombra... Ju propôs que fossemos dormir para curtir mais no dia seguinte, eu e Sabrina ficamos caladas, e ela subiu para o quarto também, curtimos a piscina olhando para as estrelas num clima maravilhoso que se fossemos um casal estaria perfeito.


Sabrina era muito minha amiga e tínhamos uma grande admiração uma pela outra, nunca passaria pela nossa cabeça desejos mais apurados até porque éramos decididas em nossa opinião sexual. Então qualquer gesto mais afetivo era puramente amigável.


Começamos a ficar com sono e subimos para o quarto, fui tomar banho enquanto ela tirava sua roupa da mala. Quando estava embaixo do chuveiro, ela entrou no banheiro completamente nua, me assustei com sua atitude, mas ela levou na boa, éramos mulheres amigas sem nada a esconder, então não tinha porque eu me preocupar, mas fiquei envergonhada nunca tinha ficado pelada na frente de uma amiga. Ela organizou suas coisas no banheiro e eu terminei o banho rapidamente me enrolando na toalha e saindo do quarto fingindo ser uma situação natural, assim como ela estava fazendo, pois conversava na boa como se fosse comum me ver no banho.


Vesti-me e acendi um cigarro, sentada na janela, algo tinha mexido comigo, nunca me imaginara naquela situação. Não sabia se era incomodo ou um sentimento novo, não sabia explicar a confusão. Ela saiu do banho e se vestiu em minha frente, continuei apática na janela observando o nada. Sabrina perguntou se eu estava triste, falei que não era apenas cansaço, ela sugeriu tomarmos uma taça de vinho antes de dormir, aceitei, então ela foi pedir na recepção do hotel.


Ao voltar trouxe o vinho e falou que tinha chamado as meninas para beber conosco, mas elas preferiram dormir. Tirei onda que elas estavam fazendo sexo, só para puxar assunto. Ela apenas riu. Tomamos uma taça de vinho escutando Céu, conversamos sobre sexo, homens e tal, e estávamos tão à-vontade que ela sugeriu que juntássemos a cama, que tínhamos mais espaço para dormir, sem maldade juntei. Apaguei a luz e deitei me cobrindo com um lençol fino.


Com uns 20 minutos depois eu já estava cochilando e senti que ela se aproximava de mim, estava de costas para ela, e notei que a mão dela se aproximava das minhas costas vagarosamente, porém ela só encostou como se fosse um gesto involuntário de que dorme. Meu coração começou a acelerar, e respirei forte, acho que ela notou que eu estava acordada, mas continuei imóvel. Ela mais uma vez encostou-se a mim, dessa vez aproximou seu corpo inteiro perto do meu, e arriscou me tocar. Senti sua mão na minha cintura apertei meus olhos tentando controlar minha respiração e fingi que estava dormindo.


Ela continuou a me tatear descendo sua mão para minhas coxas. Notei que o que estava sentindo desde então não era apenas um estranhamento, mas uma excitação por essa nova situação então resolvi me entregar deixei que continuasse a me tocar sem hesitar. Ela foi ousada e colocou sua mão devagar por baixo da minha camisa chegando a tocar levemente meus seios. Fingi que estava acordando, e ela puxou rapidamente sua mão, porém a segurei permitindo que continuasse. E ela sorriu, não falamos uma palavra e nos entregamos ao momento.


Sabrina tirou minha blusa jogando seu corpo em cima do meu, sua pele macia e alva me excitava uma delicadeza jamais sentida, ela tirou sua camisola ficando de calcinha, e massageou todo meu corpo com suas mãos, enquanto beijava ferozmente meus seios. Não sabia muito como reagir, por um momento não lembrava que era uma amiga, parecia uma estranha, comecei a beijá-la invertendo a situação no viramos e reviramos na cama, beijava seus seios e ela me massageava a vagina que nessas horas estava super molhada, sem coragem de tocá-la mais ousadamente, ficamos nos esfregando tanto que acabamos de pé na cama nos olhamos e sem perder o clima ela me impulsionou para baixo, fiquei nervosa, meus olhos estavam na altura de sua vagina, e não sabia o que fazer.


Ela me fez sentar de volta na cama e continuou em pé se insinuando para mim a ponto de elevar uma das pernas sobre o cabeceira da cama e fiquei em contato direto com sua vagina, passei minha mão sobre ela e a senti quente e molhada, comecei a lamber devagar seu clitóris, enquanto ela se rebolava toda excitada, passei a língua em sua vagina tentando introduzi-la e ela não resistiu deitou novamente em cima de mim e fez o mesmo em minha vagina que já estava em tempo de explodir de tanta excitação.

Introgetou seus dedos me fazendo delirar e depois sua língua, me contorcia toda sem limitações. Ela se virou em cima do meu corpo fazendo um 69, e lambíamos nossas vaginas, até que gozei em sua boca, e em seguida ela pediu que eu colocasse meus dedos em sua vagina assim que enfiei-los ainda lambendo seu clitóris ela gozou em minha mão. Sensação inexplicável e única jamais sentida.


Meio que sem coragem de nos olharmos fomos tomar banho e nos beijamos no banheiro, combinamos manter em segredo. Curtimos o resto da viagem perfeitamente, ela até ficou com um carinha lá, as outras meninas nunca sonham o que aconteceu. Chegamos a conversar outras vezes, mas não rolou clima, entramos no consenso que foi apenas uma curiosidade aflorada pela ocasião e continuamos amigas até hoje.


POR PATCHOULI

4 comentários:

  1. UUUUOU.

    PERFEITO.

    Muito bom! natural, muito envolvente.

    Beijos

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  2. Jasmin

    Eu como uma leitora de contos homoerótico , só tenho a falar q nossa erva patchouli fez uma descrição perfeita.
    A naturalidade com a qual descreve os fatos é muito real.
    Meu parabéns

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  3. Papoula...
    Experiencias com amiga!!!Muito boa essa tirada!!!Parece até de verdade toda a descrição...Muito bom o texto, mto massa!!! ui...amiguinha!!!kkkkk

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  4. Patchouli, pode-se classificar seu texto como expressionista, seus detalhes e envolvimento estão realmente apresentados em suas palavras, bem como na semântica de sua poética, bem sensual. Deve lhe fazer jus!

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