terça-feira, 27 de abril de 2010

[contoseroticos] Olhares e desolhares

Ana era uma jovem estudante muito bonita que morava com os pais e o irmão poucos anos mais velho. Seu irmão Cláudio vivia recebendo amigos em casa, inclusive para dormir lá, já que saiam bem cedo pra surfar.

Fazia algum tempo que estava solteira, e passando mais tempo em casa aos finais de semana, notou um amigo especifico de
Cláudio que ia à sua casa com cada vez mais freqüência. Kadu, como o chamavam, era um moreno lindo, com corpo definido e a pele queimada do sol - Graças ao surfe. Tinha altura mediana, e um olhar intrigante.

Nunca haviam trocado uma palavra, ela sempre tentava disfarçar o incômodo de ficar no mesmo ambiente que ele. Ana não se dava muito bem com o irmão e não tinha o costume de criar amizade com a
turma dele. Então calada permanecia tentando sempre desviar a visão... Mas sempre que Kadu chegava ela sentia aquele calor vindo de dentro e um leve estremecer de pernas. A pior parte eram os olhares dele... Ele fazia questão de ficar por perto. Uma vez Ana levou um susto na cozinha quando se virou e ele estava lá, bem atrás dela, observando-a. Ela saiu apressadamente e ele soltou aquele risinho acompanhando do olhar devorador.

Com o passar dos dias, foi ficando cada vez mais difícil fugir dessa tentação. Ela estava quase subindo pelas paredes de tanto que fantasiava com aquela figura cheia de segu
ndas intenções. Resolveu entrar no jogo, deixar a timidez e o medo de lado e tentar intimidá-lo, ou pelo menos responder às intimidações dele.

Naquele sábado ele chegou na hora do jantar (ainda mais era folgado – e ela adorava).
Jantaram juntos como uma família: o pai, a mãe, Cláudio, Ana e o “amigo” da casa, Kadu. Este aproveitava cada brecha para fitá-la, e ela correspondia - Olhava de volta, com a mesma gula, o mesmo esboço de riso... Depois da janta todos foram se ocupar de suas tarefas e Ana ficou na cozinha pra lavar a louça... Kadu chegou silenciosamente por detrás dela... mas dessa vez ela não se assustou. Virou a cabeça, o olhou de forma penetrante, sorriu e voltou ao que estava fazendo. Ele ficou lá, parado, medindo-a de cima a baixo... E ela se insinuando sutilmente, sabendo que aquilo o provocava.

Ana subiu para o se
u quarto pra dormir... Os rapazes também costumavam dormir cedo pra poder sair no dia seguinte na hora boa da maré. Ela não conseguia dormir... Sua mente viajava naquele corpo... imaginando aqueles braços segurando-a... Sua vontade estava chegando ao limite... mas tinha que ser paciente.

Quase que por um instinto, ela manteve a porta do seu quarto entreaberta. Durante a noite, quando todos já estavam dormindo, ela
ouviu sua porta abrir lentamente e depois fechar... dessa vez por completo. Ouve passos leves se aproximarem e, fingindo que estava dormindo, permanece deitada de bruços com o rosto virado para o lado da parede... Ele vem em silêncio e a observa mais detalhadamente.

Sob uma luz tênue, sua camisola semitransparente o permite claramente ver os contornos de seu corpo, suas curvas, seus quadris, suas coxas...
Ele se deita suavemente na cama, ao seu lado... e como uma
carícia, sem toca-la, percorre com o olhar seu corpo por inteiro... Suas mãos estão trêmulas... Ana estava ali, com suas curvas quase a mostra apontando para o céu, como que um convite às suas mãos... Seus sentidos se aguçam, ele está dominado pelo desejo.

Seus dedos começam a acariciar suas costas e descem cautelosos para suas pernas.
Ela sente o leve roçar da mão que desliza devagar pelas suas coxas. A sensação é gostosa, há um
sabor estranho e novo, de aventura e perigo.

Ana não sabe o que vai acontecer, mas algo lhe diz que deve ficar imóvel, sem vida aparente, apenas sentindo o coração bater forte.
A mão sobe lentamente por dentro de suas pernas. O deslizar, quase imperceptível, às vezes cessa. Por instantes, ela sente apenas o leve toque de dedos em sua pele. É como se aquela mão esperasse sua reação. Passado um momento, a carícia, suave, volta a mover-se com cuidado.

Com a mesma sutileza, ele ergue a camisola dela
e apreciando a beleza daquelas curvas, volta com seus toques entre suas pernas. Seus dedos entrelaçam sua calcinha vagarosamente e afastam o tecido já úmido.
Ana já não podia mais disfarçar e fingir- se de morta... sua respiração esta cada vez mais ofegante, e pequenas contrações vem tomando o seu corpo.
Ela se contorce levemente. Ergue um
pouco mais os quadris para facilitar a exploração daqueles dedos curiosos. Ele toca seu clitóris de maneira experiente, e com movimentos delicados e repetitivos a faz rebolar intensamente.
A mão dele vai em busca de seu desejo. Penetra em seu corpo e dá ritmo aos movimentos.
O ritmo acelera. Os movimentos de corpo fazem uma dança do ventre sincronizando-se com suas mãos.

Ana vira - se de lado delicadamente, e de costas para ele, ergue sua perna e se deixa roçar pelo volume que sente atrás...
De pernas abertas, dobra o joelho e se entrega. Se contorce!
Aperta as pernas! Aperta as mãos entre as pernas! Suspira profundamente!
Lenta e docemente as mãos dele buscam mais e mais.
Sem perceber ela geme. Como em uma dança, ela se contorce, se vira, se revira. Leve,solta, sensual...
O feitiço do desejo a domina!

Ele, quase que em
um único movimento, arranca sua calcinha e coloca seu próprio sexo pra fora...
Ana o queria desesperadamente... Estava embebida de prazer...

Sem uma única palavra, nem um único olhar, ele a penetra com uma vontade plena de possuí-la. Ela estr
emece.

Nesta mesma posição eles mantêm o ritmo que de suave e delicado iam para movimentos acelerados; estocadas alucinantes; sensações inimagináveis;
Contrações musculares... Perda da percepção do entorno.
Ela mordia seu travesseiro na tentativa de abafar seus gritos de prazer... Colocando as mãos pra trás conseguia apertar-lhe como quem dissesse: - continue... cada vez mais forte...

Kadu tomava seus seios macios, contornava sua cintura, deleitava-se em seu traseiro... lhe dava leves puxadas de cabelo ao mesmo tempo em que saboreava sua nuca, sua orelha
...
Suas mãos indiscretas pareciam muito mais do que só duas, cada hora ela as sentia em um lugar diferente, até que em meio da deliciosa transa, sua mão, percorrendo e alisando seu ventre, volta até seu centro de desejo e prazer.

Suas contrações internas o davam um prazer indescritível.

Um tremor toma conta
de seu corpo. Seus músculos se contraem e relaxam e Ana simplesmente amolece... Em um misto de espasmos, contrações e sensações que os dominam, chegam ao clímax deste momento - O orgasmo.
Ofegantes e completamente extasiados demoram um
tempo para se “descolarem”, ficando abraçados por um breve instante...

Antes de se retirar, ele vira o rosto de Ana para si, lhe dá um beijo terno, sussurra em seu ouvido “Você é deliciosa”, e com um “Boa noite”
se levanta e vai embora...
Ela,
praticamente despida, assim se mantém... No mesmo canto da cama que estava, mas agora com seus desejos realizados, o sono vem... e com aquele sorriso que aprendeu com ele, adormece satisfeita.

Talvez tenha sido o começo de um caso, de uma paixão ou até um romance... ou então fora apenas um sexo impessoal e delicioso que pode ter se repetido ou não. Talvez seus olhares se mantenham, ou fiquem cada vez mais gulosos... ou então decidam não se olhar mais... o que definitivamente, não impede nada.

Por Artemísia

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Conto Erotico - Momentos Intensos


Estou sentada na cadeira, um vestido bobo, lendo Kundera. Meus olhos observam cada detalhe das letras vagarosamente elevam minha mente para outra dimensão, de repente não estou mais na história, mas meus olhos ainda caminham entre as palavras, como se passeassem num dia de domingo, não passo, mas as folhas do livro. Estaciono naquelas palavras.


Estou só, desconcentrada e uma das minhas mãos se desprende do livro procurando me guiar a minha perdição, levemente ela passa em meu pescoço como se não quisesse nada escorrega uma alça do meu vestido meus olhos oscilam entre as letras e a escuridão quando paulatinamente fecho-os, minha mão segue com vontade, mas com calma, desliza até um dos meus seios e o agarra como se fosse cair, minhas pernas se movem querendo desistir volto ao livro mas meus olhos não querem ver preferem brincar de me levar para longe, e minha mão comandada pelos olhos volta a se esfregar em meus seios como quem não tem medo de agredir, em movimentos bruscos e ao mesmo tempo lentos ela se vai, tateando todo meu corpo como se procurasse um refugio.


Sinto uma euforia calorosa que aquece minha vontade de contorcer meu corpo facilitando os caminhos de minha mão, solto o livro sobre meus seios escorrego meu corpo sobre a cadeira um tanto desconfortável, mas excitante, minha cabeça pende para trás procuro respirar fundo e minha mão ainda me afaga enquanto a outra me acalenta junto ao livro em meus seios. Ela sobe devagar meu vestido, apertando minhas coxas e acariciando todo meu sexo por cima da calcinha, me sinto num estagio propicio para voar, meus olhos já não se lembram de abrir minha outra mão está tensa intacta sem muito a responder, enquanto a outra se diverte brinca de tatear toda minha vagina se deleitando em meu clitóris ainda por cima da calcinha, nesse momento só me preocupo em me manter nessa viagem translucida que estou tendo.


E minha mão até que enfim não responde mais meus repúdios e afasta minha calcinha invadindo toda a região que nesse momento está desaguando, sinto uma sensação incrível ao tocar minha própria vagina toda úmida de um liquido meio cremoso, e minha mão se enlouquece se esbaldando nela inteira em movimentos propícios para me deixar transcender. Neste momento alguém me chama, é ele, mas tem a chave e está invadindo meu apartamento como se quisesse atrapalhar meu sonho, escuto de longe sua voz, e isso vai me deixando mais louca que é o medo que ele me veja nesse estado de transe e ao mesmo tempo a pressão dele estar se aproximando vai me deixando mais excitada. Ele abre a porta do quarto e só escuto seu murmúrio bem longe... – ah minha nossa... Um ar de assustado e ao mesmo tempo empolgado com a cena... – não para, não para... E está se aproximando de mim tirando a camisa minhas mãos prolongam meu estado de transe fazendo caricias mais leves, enquanto ele tira toda a roupa retira o livro e beija meus seios se excitando mais ainda... – que gostoso, continua... E eu não dou ouvidos apenas curto meu prazer que agora se completa, ele põe a mão junto da minha acariciando toda minha vagina sentindo nos dedos o sabor do meu liquido se debruça por completo em cima de mim, começo a chupar seu seio e ele enlouquece, colocando seu pênis em minha vagina que está tão molhada que me retorço inteira de prazer, e com todo entusiasmo e euforia ele se joga em meu corpo penetrando seu pênis com toda excitação e minha mão ainda acaricia meu clitóris com mais velocidade e as coisas começam a mudar de cor estou em outro mundo meus olhos não abrem, sinto uma força evoluindo dentro de mim sinto vontade de agredi-lo, do tamanho prazer inexplicável que estou sentindo ele continua em seu alvoroço subindo e descendo em cima de mim até que grito como se tivesse acordado de um mundo de prazeres, e ele fica louco com o meu grito, sussurro no ouvido dele e ele empurra com toda força seu pênis dentro de mim parando de qualquer movimento e sente todo o prazer de uma forte gozada. Ele me olha parece que vim de uma batalha, se levanta e vai tomar banho, me recupero, continuo acariciando minha vagina sentindo a mistura dos gozos e as pontadas finais do prazer que ainda permanecem. Pego o livro abro em qualquer pagina e retomo a leitura pronta para viajar novamente...



Por Patchouli

sexta-feira, 23 de abril de 2010

[contoseroticos] Com jeito de Artista


Impressionantemente, admiro cada vez mais a forma como as coisas acontecem casualmente e naturalmente na minha vida. Não sei! Mas, acho que os ferormônios me ajudam bastante e, eu adoro quando eles estão na flor da minha pele.


Saio como faço em qualquer outra noite e ultimamente tenho tratado toda noite como qualquer uma, que seja escura, fria e com desejos guardados. Porém, não esperava em uma destas noites encontrar um “desconhecido” e aspirado desejo na minha frente. Olhei-o com certa especulação e de uma distancia de 2 metros deu para sentir o seu cheiro de homem penetrando minhas narinas e arrepiando os meus sentidos de mulher.


Após essa ludibriação de libido. Continuei meu caminho para a casa de um amigo, onde iria fazer um nu artístico a um bando de artistas que gostam de esculpir o corpo e curvas de uma mulher em seus plenos 21 anos de gozação de vida.


Casualmente e naturalmente são os pontos fortes da minha vida como já falei. (Risos irônicos), quando entro na sala do meu “emprego extra”, encontro logo de cara a minha ludibriação que eu havia batido há momentos antes. Encarei-o com certa rispidez, até sexual e comecei a perceber que também estava reparando em mim. Não imaginava que também fosse um artista, um sedutor, um amante. Tudo que eu estava querendo provar naquele momento. Tirei meu sobretudo e me despi completamente perante suas vistas e dos outros artistas que nem percebi dentro daquela saleta. Posicionei-me bem na sua frente, não tirava os olhos dos seus e dos movimentos que o seu lápis fazia imitando o meu corpo.


Como uma mágica, uma fascinação daquele momento que se encontrava parado no tempo, nos vimos sozinhos dentro daquela sala tão pequena e cheia de telas, tintas, pincéis e desejos ardentes escondidos em cada desenho. Ele veio naturalmente se aproximando. A cada passo eu analisava cada célula do seu corpo forte, esguio e olhos penetrantes. Roupa já não havia mais em mim, apenas as suas mãos grandes querendo cobrir todo o meu corpo, esconder-me dos outros desenhos que nos assistiam de forma vívida e altiva.


Não pensei em mais nada, além de querer possuí-lo dentro de mim em um momento estático e enfeitiçado. Como um vendaval tirei sua roupa e encostei-me inteiramente por trás do seu corpo. Queria sentir seu coração procurando a batida do meu. O beijava e o assediava com toda força da minha língua por todo o seu corpo, por todo o seu peito, sua barriga e seu pênis que cada vez mais o queria dentro de mim. E de forma única ele vinha como um fogo tomando meu corpo e possuindo minha alma lúcida. Suas mãos e beijos me enlouqueciam como em nenhum momento havia sentido tanta loucura. Beijava meus seios, com uma língua avassaladora e tocava no meu clitóris, penetrando o dedo de forma invasiva e deliciosa, me fazendo gozar duas, três vezes seguidas. Sua mão ainda não desistia e por trás de mim ele fazia loucuras e falava palavras que me estigavam querer mais, até o momento que não houvesse mais desejo em meu corpo.


Em cima de uma prancheta ele me apoiou sentada, sem deixar de beijar-me e provar todo o meu sabor. Penetrou de forma calórica, com movimentos bruscos, rápidos, circulares, retos, gritando e gemendo no meu pescoço, gozando dentro de mim e cada vez mais, querendo mais, muito mais, muito mais...


Eu já estava jogada no jardim do prazer de forma gratuita e sem especulações. De repente ele para, ainda dentro de mim, com orgasmos pequenos e duplos, nós vamos terminando o nosso ato de entrega feroz e desejável sem explicações. Sua boca ainda perseguia todo o meu rosto, seus braços o meu corpo e sua alma a minha.


Num piscar de olhos, me deparei com a sala cheia, não apenas de telas, mas de artistas investigando o meu corpo. Foi quando dei por mim que tudo não passou apenas de um ato fora da realidade. A sessão durou em torno de 2 horas, me vesti, o olhei mais uma vez. Pois, não sei se durante duas horas eu o olhava ou o degustava de forma irreal.


Meu amigo agradeceu a minha presença e fui embora, sem saber até onde vai o grau de realidade entre dois seres humanos. Chego em casa e meu telefone toca. (Risos irônicos), era uma mensagem dele, chamando-me para sair. Tinha pegado meu telefone com meu amigo.


Papoula Vermelha...

Um novo céu


Não era a primeira vez que se viam, mas era a primeira que se tocavam, há muito tempo esse desejo nascera da mais íntima parte daqueles corpos, ele pulsava num ritmo frenético enquanto ela sentia um frio sensual e cortante que vinha da sua nuca.

Se conheciam há um bom tempo, aliás melhores tempos da vida de qualquer pessoa, a faculdade, lugar onde todas as emoções acontecem e todos os pensamentos se confundem.

E dessa vez o sentimento estava bem confundido, eram amigos, ele para ela era seu braço esquerdo e um pouquinho do direito, sempre conversavam, todas as dúvidas e questionamentos sobre o mundo, o futuro, e o nada eram dialogados pelos dois. Eram unha e carne e conforme o tempo passava ela se tornava, para ele, mais carne do que unha.

Ela ainda era muito ingênua, embora tivesse a malemolência que toda mulher tem quando o assunto é prender uma isca por uma teia de sedução tão fina e discreta.



Tudo começou quando a turma do trabalho resolveu esticar o fim de semana, seguido de feriado na segunda, em uma chácara de um amigo.

Eu não estava muito animada, havia acabado um namoro há pouco tempo e me recuperava aos poucos. O Gui era meu amigo pra toda hora, desde a faculdade estávamos sempre juntos, ele era um grande parceiro, só que de uns tempos pra cá havia mudado um pouco, não falava muito comigo e estava um pouco distante.

No domingo, a festa foi até altas horas, todos beberam e se divertiram bastante, eu fiquei um pouco mais recolhida e não bebi quanto aos demais, dormi em um quarto que havia no segundo andar da casa, o quarto era mais um escritório, mas como quis ficar um pouco mais reservada, me deitei no sofá que tinha por lá. Consegui uns lençóis e travesseiros e facilmente peguei no sono.

Estava com um sono leve, sempre acontece quando você dorme em lugares desconhecidos, de repente ouvi um barulho da porta se abrindo e por impulso resolvi ficar quieta e fingir que estava dormindo.

Senti alguém se aproximar de mim, fiquei nervosíssima, mas continuava com os olhos fechados, algo parecia inofensivo e resolvi seguir meus sentidos.

De repente senti alguém levemente tirar o lençol que havia por cima do meu corpo, isso sutilmente me excitou, resolvi continuar a brincadeira.

Alguém ficou parado, olhando para meu corpo que estava coberto por um leve vestido florido que usava pra dormir e que, como havia me mexido muito, estava levantado mais do que devia e mostrava minha calcinha de renda.

De repente sinto lábios me beijarem as coxas e me mexi, queria continuar a brincadeira, aquele medo me excitava cada vez mais.

Então inusitadamente alguém com a mão toca minha calcinha e beija minha intimidade, isso me provocou um frio na espinha que quase não conseguia controlar. Eu já estava um pouco ofegante e totalmente envolvida com aquele momento, então sinto uma língua me penetrar profundamente e solto um gemido, aquela língua continuava a me penetrar e descobrir cada centímetro de mim, eu gemia, mas não abria os olhos, não queria acordar, e se fosse um sonho?

A pessoa me percorria vorazmente, com uma sede que eu nunca havia sentido antes, e aquele ritmo ia ficando cada vez mais frenético e prazeroso, me retorcia em gemidos e cheguei ao clímax total, o gozo me fez estremecer toda e resolvi abrir os olhos.

Para meu total espanto era o Gui, mas como assim? Perguntei a ele, e ele com feições de prazer em seus olhos apenas me agarrou e me beijou. Não estava entendendo nada e retribuí o beijo, então ele me ergueu e tirou meu vestido me despindo por total e começou a me beijar nervosamente, percorreu todo o meu corpo, com uma velocidade que me deixava atônita eu gemia cada vez mais de prazer. Então ele me ergueu e me sentou em uma mesa que havia no quarto onde estávamos, bruscamente abriu minhas pernas e me penetrou, senti um prazer do início ao fim, aqueles olhos vorazes não paravam de me olhar e ele segurava minha nuca enquanto gemia ao meu ouvido.

Resolvi entrar na brincadeira, afinal “tá na chuva é pra se molhar”, e também o provoquei dando leves mordiscadas em sua orelha, ele inspirava fundo e me penetrava devagar como se não quisesse que aquilo parasse, o prazer era total, gemíamos baixinho, não satisfeito ele me ergue novamente e me deixa em pé em frente a janela, me vira de costas, acaricia meus seios e me penetra novamente, não agüentei por muito tempo e tive o melhor gozo da minha vida. Ele continuava e me pressionava contra o vidro da janela que revelava uma noite fria e chuvosa. Ele continuava me penetrando e puxando meus cabelos, soltou um gemido final na minha nuca, novamente atingi um clímax total.

Ficamos ali parados por um bom tempo, olhando para noite não queria me virar e ver que o homem que eu estava abraçada era meu melhor amigo. Algo dentro de mim gritou, mas porque não? E como um estalo virei e o beijei vorazmente, não falamos nenhuma palavra, nos vestimos e segurando minha mão ele pediu com os olhos que eu o acompanhasse, fomos para fora da casa, todos dormiam e uma fina garoa caía do céu.

Na lateral da casa havia uma pequena trilha que levava a uma pequeno riacho, ele segurando minha mão me conduziu até chegarmos lá, nunca o silêncio foi tão confortante, nada precisava ser explicado, aquele estranho amante era um conhecidíssimo amigo. Chegamos ao riacho, as árvores se balançavam e nesse mesmo compasso ele me agarrou mais uma vez e me tirou a roupa, dessa vez não fiquei parada e também o despi, e então ele acariciou meus seios, me beijou, me penetrou, dessa vez por trás, nada incomodou aquele momento que era motivo de tanta reclamação nos relacionamentos anteriores, estava sendo completamente prazeroso, urrei de prazer e olhei para lua e os pingos da chuva me molharam e naquele misto de calor dos corpos e gelidez da noite me deliciei do melhor sexo que já me proporcionaram.

Voltamos para a chácara e em total silêncio fui para o meu quarto e ele para o seu. Nada me passava pela cabeça, nenhuma dúvida, lamento, estranheza, nada, simplesmente nada!

Voltamos de viagem no final da manhã, durante todo o percurso apenas nos olhávamos e trocávamos leves sorrisos.

Apenas me questionava como nunca olhei para o Gui dessa forma? Como perdi por tanto tempo a chance de me sentir plena? Sempre sereno, ele sabia, por me conhecer tanto, a melhor hora e a melhor forma de fazer maravilhas em minha vida.

Nesse momento estou em casa, como nenhuma palavra foi mencionada, resolvi escrever sobre tudo isso, nunca senti tanto prazer, e logo assim inesperadamente.

Meu telefone agora toca, é o Gui, o que será que vou ouvir?



Por Mandrágora

segunda-feira, 19 de abril de 2010

[contoseroticos] Hello Stranger!



Estava solteira acerca de 3 meses e 21 dias. Tempo suficiente para enlouquecer qualquer ser humano com um mínimo de normalidade. Abstinência sexual é phoda! Meu ex era um completo babaca, nem aceitava “dar uma” pra relembrar os velhos tempos! O jeito era procurar sexo com estranhos. Até que essa idéia me interessou!



Me vesti para matar... ou para morrer. Estacionei perto de um bar atraente, que era bem longe dos meus habituais caminhos. Entrei, dei uma olhada geral e fiquei interessada



Sentei perto num banquinho no balcão e pedi minha predileta – tequila. Se eu tava ali pra extravasar, bora fazer direito! O barman... acho que não levou fé na minha escolha. Pra provocá-lo, tomei logo – claro que no ritual de sempre, com sal e limão – e pedi outra. Enquanto ele se virava para pegar, eu virava a cabeça, literalmente.



Perto do balcão, num lugar mais escondido tinha um estranho interessante. Alto, tipo físico normal, com um brinco na orelha. Ele parecia me observar. Pedi minha quarta dose e fui até ele. Sentei, cruzei as pernas e ofereci meu cigarro para que ele acendesse. Com um riso de canto de boca, o fez. Ficou me olhando... mas eu não queria conversas ou paqueras. Queria sexo.



- Então... sou uma estranha e assim quero permanecer. Também não quero saber o seu nome ou de onde veio. O que acha?



Resolvemos ir a um motel, para evitarmos familiaridades e conhecimento pessoal. Fomos no meu carro. Enquanto eu dirigia, ele dirigiu a mão para a minha coxa. Alisava vagarosamente, enquanto eu me arrepiava. Subiu meu vestido e percorreu o caminho da perdição. Afastou minha calcinha com o polegar e tocou meu clitóris. Por um instante perdi a noção da direção. Estacionei em um armazém fechado, tranquei as portas, liguei o ar e o som. Segurei-o pelo pescoço enquanto minha mão deslizava pelo seu corpo – e que corpo! Cheguei no dito cujo. Uou! Espero que nesse caso, o tamanho seja documento. Toquei-o sem leveza. Senti sua excitação, tanta ou maior do que a minha.



Fui para sua frente. Tirei seu cinto de segurança, deitei o banco. Abri seu zíper e sua cueca vermelha estava molhada! Ele me levou para o banco de traz e tirou minha calcinha. Afastou a alça do meu vestido e beijou meu colo ardentemente enquanto sua mão brincava com minha lucidez. Beijou meus seios como se os fosse devorar. Tirei sua cueca e pedi que concretizasse o ato, a vontade tava grande! Ele riu e me beijou, aquilo me enlouquecia. Coloquei minhas mãos em sua bunda e o puxei pra mim. Senti a quentura que vinha do seu pênis. Mordi sua orelha, pedindo que ele fizesse sexo comigo. Botou a camisinha. Eu já enlouquecera.



Foi quando passou as mãos por traz do meu quadril e penetrou em mim. Não foi difícil de fazer, já que eu estava mais do que molhada. Cada vai e vem me dava prazer, o cara sabia o que estava fazendo! Me apertava como se quisesse me sugar e eu o arranhava para aliviar o êxtase. A transa durou cerca de 20 minutos. Meu orgasmo veio e voltou 2x e ele agüentou firme, segurando o seu com mordidas na boca e pequenas paradas. Acabamos, suados. Me convidou para terminar a noite num motel.



- Obrigada, mas você já cumpriu o que eu queria. É melhor deixar você no seu carro.



Ele pareceu frustrado, mas eu achei que tinha deixado tudo muito claro. Deixei-o no bar, sem despedidas, sem telefones. Só com uma sensação de realização sexual. Eu não estava a procura de um relacionamento.



Cheguei em casa, tomei demoradamente um banho. Me toquei e ainda estava sensível. Ri sozinha! Pensei se ele estaria naquele bar todas as noites que eu precisasse de sexo sem preocupações, sem cobranças e sem compromisso. Me perguntei porque estava me perguntando isto. Fui concluir um trabalho que levei pra casa, já que no outro dia de manhã precisaria ir ao banco.



- Senhora, seu caso é com o gerente financeiro das contas. Vou lhe encaminhar.



O lado negativo de não ser atendida na sua própria agencia? Encontrar o senhor Estranho na sala, de paletó e gravata, com um óculos sexy e sentir vontade de sentar no colo dele e rolarem pelo chão, fazendo sexo selvagem em cima de extratos e dividas. Rimos. Dei a meia-volta e sai.



Não queria estragar o que tivemos. Não queria saber se ele era um idiota ou um assassino. Não queria ouvir a voz dele, não queria seu hálito normal. Queria o alcoolizado com quem transei no banco do meu carro... queria o Estranho intacto na minha mente. E não era um divida de 600 reais com o banco que ia estragar isso!





Moral da história? Ninguém é tão estranho que não seja conhecido.






Por CANELA

sábado, 17 de abril de 2010

Toques Femininos

Algo além da razão

Tudo começou quando seus olhos tocaram os meus e eu tremi ao sentir a sua profundidade. Ele dizia algo além do que sabia. Sua essência era pura, audaciosa e questionadora.

Sua presença me despia de corpo e alma de uma única vez. Sua energia era atordoante com o sabor da canela. Minha lógica paralisou com seu cheiro. Já não sabia o que pensar ou se eu queria pensar.
A mão deslizou pelo meu corpo, o qual já estava registrado em suas digitais, as quais guardavam a suavidade do Jasmim. Fui me deixando levar por suas caricias. Nossas roupas já espalhadas pelo chão serviam de prova do nosso desejo incontrolável. Sua mão mais vez uma percorreu meu corpo e eu já não agüentava aquelas provocações. Meu sexo pedia algo além. Ela sentia isso,mas não obedeceu,provocou-me mais. Beijou cada milímetro do meu corpo, tocou minhas costas de forma agressiva. Senti suas unhas encravado-se em minha pele e um beijo em minha orelha, meus sentidos reagiram ao estimulo e todos os meus pelos se arrepiaram. Meu corpo amoleceu em sinal de entrega e eu não tinha mais reação,ela sorriu e com o olhar malicioso foi me penetrando,nos tornando una. Eu gozava em sua mão, enquanto ela se deliciava com a visão e beijava meus seios.

Ouvi nesta noite inúmeras juras de amor eterno, ela era perfeita, minha amiga era o símbolo de dedicação, companheirismo, amizade, amor e prazer. Fui sua muitas outras vezes.

Nossas descobertas foram além do que estava descrito nos livros. Aprendemos o que mais proporcionava prazer uma à outra. Alunas dedicadas ao amor puro que nascerá de uma amizade. Não éramos mais que duas meninas envolvidas por um amor que ia bem além das explicações racionais.

Bom, caras leitoras e ervas, essa foi a descrição da minha primeira vez. A qual me reservava algo além do que o rompimento de um hímem (uma película tão frágil e elástica quanto o mais belo dos seres - a MULHER) representou um marco em minha existência. Após aquele momento fui capaz de compreender os inúmeros questionamentos que circundavam minha mente. Foi então que tive a certeza do que era de verdade. Uma mulher que amava um ser do mesmo sexo que o seu. O qual era capaz de proporcionar as mais distintas sensações.


Por Jasmim