segunda-feira, 5 de abril de 2010

La premmiére

Gente, os primeiros textos das Ervas aqui serão sobre "A primeira" vez. A introdução da vida sexual na voz de cada uma.

Como cada uma tem seu dia a SEGUNDA é o dia Canela. Segue seu texto!






Like a Virgen!


O tão esperado momento pode ser analisado, hoje, de forma madura e crítica. É, até porque... vamos combinar que na hora, qualquer coisa que viesse era puro lucro!!!! Como poderíamos comparar e avaliar algo que não tínhamos referencia... Nem de bom, nem de ruim... ou seja... Experiência ÚNICA. MAAARAVILHOSA.

Mentira!

Hoje, depois de já ter padrões comparativos posso dizer que o mundo tão sonhado e idealizado não correspondeu à cena da Priscila Fantin e do Márcio Frias, em Malhação, com luz de velas, vinho e nem flores.


Era o mês de Hadah – dezembro. Mentira. Nem sei qual é o mês de Hadah! Mas era dezembro. Dezembro de um ano ímpar. Um grupo de amigos tinha alugado uma casa para comemorarmos o fim do colegial. O meu paquerinha ia, então, logo arrumei um jeito de ir também. Ele não era bonito, nem charmoso, mas era inteligente e tinha um dom que sempre me atraiu: era safado, galinha, metido a garanhão e já tinha tentado roubar uns beijos nos intervalos das aulas. Aquela sensação de perigo era legal! Ele despertava algo em mim, não posso negar! (JUURA?). Então, eu ficava com ele fazia alguns muitos meses, entre idas e vindas, chifres (dele, claro) e crises de ciúme.

Era uma relação completa! A bosta toda é que uma das minhas melhores amigas tava tendo sua primeira experiência de mão aqui, mão ali.. e pra quem ela resolve contar TUDO? Acertou. Eu fui a escolhida... e como não sou de ferro, aquilo despertou em mim uma curiosidade monstruosa.

A primeira vez que vi e toquei no dito cujo foi no mês de outubro daquele mesmo ano. A gente tava tendo aula junto no auditório da escola, que por sinal, estava vazio e com as luzes apagadas porque o bendito do lindo professor de Biologia resolveu usar slides. Momento propicio, nervos a flor da pele e foi. Achei que ele ia ter um ataque epilético. Deve ter pensado “nossa, a menina que não me deixa nem pegar na bunda ou nas pernas...”. Aposto mil dólares suíços que ele gostou bastante da mudança. Ele foi meu testômetro. Peguei, senti. Enquanto ele tinha reações físicas, aquilo ia me agradando... era legal e curisoso! Sentir aquela coisa inchando... pensei que ia explodir na minha mão. Foi quando ele resolveu fazer o mesmo. Claro que eu já tinha me tocado, mas era completamente diferente. As mãos rolaram discretamente. E isso deu inicio a todo o processo de desenvolvimento. Toque por cima da roupa, por baixo da roupa, em lugares mais particulares e... vocês sabem o resto.

Até que um dia, ele me convidou para ir a casa dele. A vó tinha viajado. Queriamos mais privacidade. Eu ainda não tinha certeza se era aquilo que eu queria, mas tava bom. Por que parar? Fomos. As coisas esquentaram... mas eu confesso que não sabia muito o que fazer. Ele tava muito gelado e eu resolvi perguntar se aquela era a primeira vez dele também... qual não foi a minha surpresa quando ele disse que sim. Isso deveria ter me animado? Porque acho que aconteceu o contrário. Eu creio que queria ser guiada nesse momento... mas a natureza faz bem o seu papel. E tudo passou a acontecer naturalmente. Por um momento tiramos a roupa toda (ate então, sempre ficávamos com proteção embaixo – calcinha, cueca, etc.). Senti que não ia poder parar mais pra frente e resolvi pular fora. Chorei. Ele sentou perto de mim, me abraçou e chorou comigo. (buáááá! Quem é que chora num momento desse?????). Pegou minha roupa, me vestiu e prometeu que não faria nada que eu não quisesse (é, depois de alguns anos, alguns filmes e outros relatos descobri que essa deve ser a frase mais falada nesses momentos.. ops.. uma das!). Não sei o que ele quis com isso, só sei que funcionou. Nossa intimidade aumentou muito e nos dias seguintes nos aproximamos e nos descobrimos mais um pouco. A viagem apareceu.

Dezembro. A casa encheu de gente. O dia foi passando, eu num canto, ele no outro: bebendo e muito. Às vezes ele vinha onde eu estava, brincava um pouco e perguntava por uma amiga minha. É, que diferença do carinha que chorou, NE? Daqui a pouco chegam primos de um colega nosso. Fomos todos pra piscina – de roupa. Um dos primos chegou conversando comigo. Claro que ele sentiu o perigo e, aproximadamente as 18h, chegou junto. Nos beijamos. Eu me arrependi. Queria me afastar dele. Pelo que eu estava vendo, ele não merecia meu prêmio precioso.

Ele voltou a beber. Eu e meus próximos conversamos sobre o acontecido e tive muito apoio de tentar esquecê-lo. O primo que tinha tentado se aproximar me chamou pra conversar dentro da casa. Eu? Fui. Ele era bonito. E eu estava com muita raiva. Ele me beijou. Ficamos escondidos. Ele tentou se empolgar, coitado. A mão dele variava entre meu cabelo e o meu pescoço no máximo. Mas aquilo não era eu. Nunca tinha feito isso... não era nem de muito ficar, o que dirá com duas pessoas? Parei. Ele foi comprar bebida, enquanto eu fui dormir. Mais tarde, enquanto o primo lamentava, o bendito do que escolhe a bebida, veio até onde eu estava. Eu? Cedi. Ele me chamou para ir dormir dentro da casa, já que todos estavam dormindo pela varanda. Fomos. Tinha um colchão de solteiro. Ele empurrou o guarda-roupa para fechar a porta. (paralelamente a isso um amigo diz: Minha gente, quem é que ta fazendo faxina uma hora dessa?? UOU!). Começamos a nos tocar, tirando a roupa. Eu fiquei por cima. Ele colocou a camisinha... até demorou, de nervosismo... e parecia que era eu que tava colocando a porcaria da camisinha...E pronto.

Calma, calma, vou entrar em detalhes! É difícil descrever o que eu senti naquele momento... não, não é em relação a dor. Essa é bem nítida na minha memória! Parecia que eu podia sentir cada milímetro de uma coisa entrando em um lugar que, definitivamente, não cabia!!!! Ardeu. Doeu. Doía em cada ida e vinda dele. Ele tentava me acalmar. Mas, despertou em mim, meu sentido de atriz. Disse: “Eu só vou gozar quando você gozar”, não fazia 1minuto que estávamos ali e eu me senti pressionada. A dor era grande, eu que não queria que aquilo durasse muito. Imaginei, muito baseado no que ouvi falar, que ia demorar.

O que eu fiz? Fingi. Espero que tenha adiantado... pela cara de satisfação, acho que serviu. O problema é que fiquei nervosa pra fingir e não esperei que ele chegasse lá. Burra. Sai de cima dele e me virei. Ele ria e disse: quer de novo? Eu? Aceitei. Pior do que aquilo não dava pra ser! Ele veio por cima dessa vez. Ainda doeu. Mas foi melhor. Acho que se ele não tivesse feito caras e bocas e tivesse gozado em pouco mais do que 30segundos, até dava pra ter sido legal! Eu? Nunca vou saber. É, depois disso terminamos. Ele soube do primo e eu soube de outras meninas, não, nada de sexo, eram beijos. Ele? Provavelmente queria começar a curtir sua vida sexual ativa. Eu? Fui curtir meu queijo.

Canela.

4 comentários:

  1. Adoreiiii...
    kkkkkkkkk
    Ri muito, mas tbm me vi nos detalhes!!
    Se o blog todo for assim como foi o principio... Virei fã!
    beijos

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  2. KKKKKKKKKK
    Divertido, sensual. Gostei bastante!

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  3. Super descontraído...
    A prova de que nem sempre se tem paciencia de esperar o momento certo das coisas.
    Mas a experiencia que se tira disso é muito válida!

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  4. Realmente ele foi o "Premiado"!
    Texto lindo, passa muita realidade!

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