sexta-feira, 9 de abril de 2010

Engata - A Primeira


Esta será a primeira vez que escrevo sobre a minha primeira vez. Esquisito isso! O primeiro geralmente nos encarrega de muita inexperiência, falta de tato. Enfim, primeira vez é primeira vez, falo isso em relação a tudo na vida.
Não estou a fim de escrever um texto cansativo, meloso, rssrs ou que esteja pronto para ser postado numa revista pornográfica. Quero-lhes falar de uma forma bem singela e engraçada de como foi a minha inusitada perda da virgindade. Pois lhes garanto, foi uma situação extremamente cômica!!!


O Felizardo (o cara) que me ajudou a conhecer de forma extremameeeente completa (pois a completa eu já sabia). Chegou comigo aos 47 minutos do segundo tempo foi um escolhido e desejado “ser” de passados suspirantes. Em nenhum momento eu imaginava ou planejava que seria com o Felizardo, apenas nos deixamos levar pela ludibriante mágica da paixão e curtimos todos os momentos que poderíamos naquele estado de tempo. Comecei algo que saberia como terminaria e o escolhi também, por causa disso, não queria me preocupar com “um depois”. Sim! Eu sei! Vocês devem estar dizendo: - Mas que “serzinho” individualista! E porque não!! Esse é um momento único na vida, mas que só a mulher sabe o quanto significa isso para ela. Mesmo o homem sendo um eterno cavalheiro safado na cama. Adorooo!! Sim, voltemos!!!


De uma forma cotidiana, nas quais todas as noites tínhamos o costume de sair. Desta vez, saímos de uma festa e já estávamos em um momento do namoro, onde, quando os olhos se tocavam o sangue fervia. Descobri que o Felizardo já me desejava também a passados suspirantes, mas o tempo resolveu nos unir de uma forma bem maravilhosa, em um futuro mais que perfeito.
Antes de tudo...volta,volta.Não imaginem a cena ainda. Preciso explicar umas coisinhas antes. Em conversas com amigas sempre rolam todos os depoimentos possíveis que não caberia a nenhum padre do mundo ouvi-los. A velha questão do dói pouco ou dói muito. Confesso que sou um pouco masoquista, mas essa dor (FDP) é insuportavelmente incomoda. Porem, eu tenho consciência das coisas, se é pra doer, que seja logo.


Voltemos. Agora comecem a imaginar! O ambiente era bem pequeno, com ar condicionado, um som ambiente e umas 3 poltronas mais ou menos confortáveis. Fomos para a poltrona maior e começamos a namorar, a nos descobrir literalmente. Nos jogamos nas entrelinhas da paixão e apenas vivemos. As carícias aumentavam de nível a cada segundo, as mãos percorriam todo o corpo como se especulasse algo que seria totalmente seu. A boca ao mesmo tempo, cheirava, beijava e especulava toda aura que o outro exalava do seu corpo. Nos deitamos e o aperreio cômico começou. Não tínhamos muita posição, o ambiente realmente era pequeno! De repente vi um homem pequeno se transformar num gigante. Eu deitava, mas não tinha muita posição porque poderia cair – detalhe o ambiente não poderia “balançar” muito – iria dar muito na cara do que estávamos fazendo. O Felizardo quando ia se entrelaçar no gancho das minhas pernas acabava enganchando o pé embaixo na poltrona da frente. Kkkk!Eu louca de prazer, o chamava como o canto de sereia, mas quando me apoiava para melhorar a situação escorregava meu braço nas paredes do ambiente. Não me agüentei e comecei a rir sem parar. Tudo parecia mesmo um grande emaranhado de gatos.


Então, pra não deixar a peteca cair encontramos a melhor forma para dois seres pequenos dentro de um ambiente pequeno. Nos transformamos em uma peça única, encaixada e embebida de prazer. Quando a dor (aquela bem fdp) começou, eu tentava me esquivar, o Felizardo percebendo perguntou se eu era virgem. Afirmei o caso e com todo carinho e cuidado fizemos todo o ato. Calma! A dor ainda perseguia, porém, kkkk, era de uma forma muito boa que ela era acionada, até gostava de sentir!!


Agora, vamos pro lado mais “Love and heart”. O Felizardo concebeu as expectativas que imaginava mesmo prendendo o pé e escorregando o braço desse momento único e cheio de êxtase de uma mulher. Quando acabamos nos olhávamos demoradamente, amavelmente e fatigadamente. Era uma das noites mais maravilhosas que tínhamos vivido, tanto para ele, quanto para mim. Apreciava seu corpo da cor de neve, pequeno e meigo de uma forma bastante carinhosa. Em seguida, nos vestimos e colocamos o ambiente para andar, enfim, precisávamos voltar pra casa.


Papoula Vermelha

6 comentários:

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
    CRISES de riso! :P
    muito engraçado!

    Adorei a forma como você se deixou levar pelo texto, pequena papoula!

    Beijos

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. ri muuuito
    ê situação!

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  4. kkkkkkkkkkkk muito engraçado!!

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  5. O melhor é q a pessoa fica imaginando a cena!
    Muito Bom

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  6. O título tem tudo a ver!-rs*
    Mto criativo

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