segunda-feira, 19 de abril de 2010

[contoseroticos] Hello Stranger!



Estava solteira acerca de 3 meses e 21 dias. Tempo suficiente para enlouquecer qualquer ser humano com um mínimo de normalidade. Abstinência sexual é phoda! Meu ex era um completo babaca, nem aceitava “dar uma” pra relembrar os velhos tempos! O jeito era procurar sexo com estranhos. Até que essa idéia me interessou!



Me vesti para matar... ou para morrer. Estacionei perto de um bar atraente, que era bem longe dos meus habituais caminhos. Entrei, dei uma olhada geral e fiquei interessada



Sentei perto num banquinho no balcão e pedi minha predileta – tequila. Se eu tava ali pra extravasar, bora fazer direito! O barman... acho que não levou fé na minha escolha. Pra provocá-lo, tomei logo – claro que no ritual de sempre, com sal e limão – e pedi outra. Enquanto ele se virava para pegar, eu virava a cabeça, literalmente.



Perto do balcão, num lugar mais escondido tinha um estranho interessante. Alto, tipo físico normal, com um brinco na orelha. Ele parecia me observar. Pedi minha quarta dose e fui até ele. Sentei, cruzei as pernas e ofereci meu cigarro para que ele acendesse. Com um riso de canto de boca, o fez. Ficou me olhando... mas eu não queria conversas ou paqueras. Queria sexo.



- Então... sou uma estranha e assim quero permanecer. Também não quero saber o seu nome ou de onde veio. O que acha?



Resolvemos ir a um motel, para evitarmos familiaridades e conhecimento pessoal. Fomos no meu carro. Enquanto eu dirigia, ele dirigiu a mão para a minha coxa. Alisava vagarosamente, enquanto eu me arrepiava. Subiu meu vestido e percorreu o caminho da perdição. Afastou minha calcinha com o polegar e tocou meu clitóris. Por um instante perdi a noção da direção. Estacionei em um armazém fechado, tranquei as portas, liguei o ar e o som. Segurei-o pelo pescoço enquanto minha mão deslizava pelo seu corpo – e que corpo! Cheguei no dito cujo. Uou! Espero que nesse caso, o tamanho seja documento. Toquei-o sem leveza. Senti sua excitação, tanta ou maior do que a minha.



Fui para sua frente. Tirei seu cinto de segurança, deitei o banco. Abri seu zíper e sua cueca vermelha estava molhada! Ele me levou para o banco de traz e tirou minha calcinha. Afastou a alça do meu vestido e beijou meu colo ardentemente enquanto sua mão brincava com minha lucidez. Beijou meus seios como se os fosse devorar. Tirei sua cueca e pedi que concretizasse o ato, a vontade tava grande! Ele riu e me beijou, aquilo me enlouquecia. Coloquei minhas mãos em sua bunda e o puxei pra mim. Senti a quentura que vinha do seu pênis. Mordi sua orelha, pedindo que ele fizesse sexo comigo. Botou a camisinha. Eu já enlouquecera.



Foi quando passou as mãos por traz do meu quadril e penetrou em mim. Não foi difícil de fazer, já que eu estava mais do que molhada. Cada vai e vem me dava prazer, o cara sabia o que estava fazendo! Me apertava como se quisesse me sugar e eu o arranhava para aliviar o êxtase. A transa durou cerca de 20 minutos. Meu orgasmo veio e voltou 2x e ele agüentou firme, segurando o seu com mordidas na boca e pequenas paradas. Acabamos, suados. Me convidou para terminar a noite num motel.



- Obrigada, mas você já cumpriu o que eu queria. É melhor deixar você no seu carro.



Ele pareceu frustrado, mas eu achei que tinha deixado tudo muito claro. Deixei-o no bar, sem despedidas, sem telefones. Só com uma sensação de realização sexual. Eu não estava a procura de um relacionamento.



Cheguei em casa, tomei demoradamente um banho. Me toquei e ainda estava sensível. Ri sozinha! Pensei se ele estaria naquele bar todas as noites que eu precisasse de sexo sem preocupações, sem cobranças e sem compromisso. Me perguntei porque estava me perguntando isto. Fui concluir um trabalho que levei pra casa, já que no outro dia de manhã precisaria ir ao banco.



- Senhora, seu caso é com o gerente financeiro das contas. Vou lhe encaminhar.



O lado negativo de não ser atendida na sua própria agencia? Encontrar o senhor Estranho na sala, de paletó e gravata, com um óculos sexy e sentir vontade de sentar no colo dele e rolarem pelo chão, fazendo sexo selvagem em cima de extratos e dividas. Rimos. Dei a meia-volta e sai.



Não queria estragar o que tivemos. Não queria saber se ele era um idiota ou um assassino. Não queria ouvir a voz dele, não queria seu hálito normal. Queria o alcoolizado com quem transei no banco do meu carro... queria o Estranho intacto na minha mente. E não era um divida de 600 reais com o banco que ia estragar isso!





Moral da história? Ninguém é tão estranho que não seja conhecido.






Por CANELA

5 comentários:

  1. NOSSA!

    Eu queria ter tido isso! rsrsrsrs

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  2. Minhaaa nossaaa!! Amei o conto sensacional... e exitante!!
    uhuuuu!

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  3. Ahh Muito bom Canela, queria ter essa iniciativa de sexo espontaneo kkkk talvez um dia!!

    excitante!!

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  4. Caramba... Eu tbm queria mto ter essa coragem!
    Taí uma mulher q sabe o q quer

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  5. Caracaaa.... aconteceu bem parecido comigo, não foi em um bar, nem ele é gerente de banco. Quando o reencontrei não dei meia-volta não,
    Trocamos telefones e estamos juntos há 2 anos e 3 meses.
    ;P

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