Estou sentada na cadeira, um vestido bobo, lendo Kundera. Meus olhos observam cada detalhe das letras vagarosamente elevam minha mente para outra dimensão, de repente não estou mais na história, mas meus olhos ainda caminham entre as palavras, como se passeassem num dia de domingo, não passo, mas as folhas do livro. Estaciono naquelas palavras.
Estou só, desconcentrada e uma das minhas mãos se desprende do livro procurando me guiar a minha perdição, levemente ela passa em meu pescoço como se não quisesse nada escorrega uma alça do meu vestido meus olhos oscilam entre as letras e a escuridão quando paulatinamente fecho-os, minha mão segue com vontade, mas com calma, desliza até um dos meus seios e o agarra como se fosse cair, minhas pernas se movem querendo desistir volto ao livro mas meus olhos não querem ver preferem brincar de me levar para longe, e minha mão comandada pelos olhos volta a se esfregar em meus seios como quem não tem medo de agredir, em movimentos bruscos e ao mesmo tempo lentos ela se vai, tateando todo meu corpo como se procurasse um refugio.
Sinto uma euforia calorosa que aquece minha vontade de contorcer meu corpo facilitando os caminhos de minha mão, solto o livro sobre meus seios escorrego meu corpo sobre a cadeira um tanto desconfortável, mas excitante, minha cabeça pende para trás procuro respirar fundo e minha mão ainda me afaga enquanto a outra me acalenta junto ao livro em meus seios. Ela sobe devagar meu vestido, apertando minhas coxas e acariciando todo meu sexo por cima da calcinha, me sinto num estagio propicio para voar, meus olhos já não se lembram de abrir minha outra mão está tensa intacta sem muito a responder, enquanto a outra se diverte brinca de tatear toda minha vagina se deleitando em meu clitóris ainda por cima da calcinha, nesse momento só me preocupo em me manter nessa viagem translucida que estou tendo.
E minha mão até que enfim não responde mais meus repúdios e afasta minha calcinha invadindo toda a região que nesse momento está desaguando, sinto uma sensação incrível ao tocar minha própria vagina toda úmida de um liquido meio cremoso, e minha mão se enlouquece se esbaldando nela inteira em movimentos propícios para me deixar transcender. Neste momento alguém me chama, é ele, mas tem a chave e está invadindo meu apartamento como se quisesse atrapalhar meu sonho, escuto de longe sua voz, e isso vai me deixando mais louca que é o medo que ele me veja nesse estado de transe e ao mesmo tempo a pressão dele estar se aproximando vai me deixando mais excitada. Ele abre a porta do quarto e só escuto seu murmúrio bem longe... – ah minha nossa... Um ar de assustado e ao mesmo tempo empolgado com a cena... – não para, não para... E está se aproximando de mim tirando a camisa minhas mãos prolongam meu estado de transe fazendo caricias mais leves, enquanto ele tira toda a roupa retira o livro e beija meus seios se excitando mais ainda... – que gostoso, continua... E eu não dou ouvidos apenas curto meu prazer que agora se completa, ele põe a mão junto da minha acariciando toda minha vagina sentindo nos dedos o sabor do meu liquido se debruça por completo em cima de mim, começo a chupar seu seio e ele enlouquece, colocando seu pênis em minha vagina que está tão molhada que me retorço inteira de prazer, e com todo entusiasmo e euforia ele se joga em meu corpo penetrando seu pênis com toda excitação e minha mão ainda acaricia meu clitóris com mais velocidade e as coisas começam a mudar de cor estou em outro mundo meus olhos não abrem, sinto uma força evoluindo dentro de mim sinto vontade de agredi-lo, do tamanho prazer inexplicável que estou sentindo ele continua em seu alvoroço subindo e descendo em cima de mim até que grito como se tivesse acordado de um mundo de prazeres, e ele fica louco com o meu grito, sussurro no ouvido dele e ele empurra com toda força seu pênis dentro de mim parando de qualquer movimento e sente todo o prazer de uma forte gozada. Ele me olha parece que vim de uma batalha, se levanta e vai tomar banho, me recupero, continuo acariciando minha vagina sentindo a mistura dos gozos e as pontadas finais do prazer que ainda permanecem. Pego o livro abro em qualquer pagina e retomo a leitura pronta para viajar novamente...
Por Patchouli
uoooooou!
ResponderExcluirGostei, gostei Patchouli! Ousadamente pervertido!
Beijos
Me empresta esse livro!! kk
ResponderExcluiradorei o texto, muito intenso...
Inteligente, sutil e deliciosamente provocante
ResponderExcluirImaginei toda a cena bem direitinho...
ResponderExcluirEra como se já tivesse acontecido ou fosse totalmente possível de acontecer...
Fica a idéia ousada pra qualquer dia-rs*