terça-feira, 27 de abril de 2010

[contoseroticos] Olhares e desolhares

Ana era uma jovem estudante muito bonita que morava com os pais e o irmão poucos anos mais velho. Seu irmão Cláudio vivia recebendo amigos em casa, inclusive para dormir lá, já que saiam bem cedo pra surfar.

Fazia algum tempo que estava solteira, e passando mais tempo em casa aos finais de semana, notou um amigo especifico de
Cláudio que ia à sua casa com cada vez mais freqüência. Kadu, como o chamavam, era um moreno lindo, com corpo definido e a pele queimada do sol - Graças ao surfe. Tinha altura mediana, e um olhar intrigante.

Nunca haviam trocado uma palavra, ela sempre tentava disfarçar o incômodo de ficar no mesmo ambiente que ele. Ana não se dava muito bem com o irmão e não tinha o costume de criar amizade com a
turma dele. Então calada permanecia tentando sempre desviar a visão... Mas sempre que Kadu chegava ela sentia aquele calor vindo de dentro e um leve estremecer de pernas. A pior parte eram os olhares dele... Ele fazia questão de ficar por perto. Uma vez Ana levou um susto na cozinha quando se virou e ele estava lá, bem atrás dela, observando-a. Ela saiu apressadamente e ele soltou aquele risinho acompanhando do olhar devorador.

Com o passar dos dias, foi ficando cada vez mais difícil fugir dessa tentação. Ela estava quase subindo pelas paredes de tanto que fantasiava com aquela figura cheia de segu
ndas intenções. Resolveu entrar no jogo, deixar a timidez e o medo de lado e tentar intimidá-lo, ou pelo menos responder às intimidações dele.

Naquele sábado ele chegou na hora do jantar (ainda mais era folgado – e ela adorava).
Jantaram juntos como uma família: o pai, a mãe, Cláudio, Ana e o “amigo” da casa, Kadu. Este aproveitava cada brecha para fitá-la, e ela correspondia - Olhava de volta, com a mesma gula, o mesmo esboço de riso... Depois da janta todos foram se ocupar de suas tarefas e Ana ficou na cozinha pra lavar a louça... Kadu chegou silenciosamente por detrás dela... mas dessa vez ela não se assustou. Virou a cabeça, o olhou de forma penetrante, sorriu e voltou ao que estava fazendo. Ele ficou lá, parado, medindo-a de cima a baixo... E ela se insinuando sutilmente, sabendo que aquilo o provocava.

Ana subiu para o se
u quarto pra dormir... Os rapazes também costumavam dormir cedo pra poder sair no dia seguinte na hora boa da maré. Ela não conseguia dormir... Sua mente viajava naquele corpo... imaginando aqueles braços segurando-a... Sua vontade estava chegando ao limite... mas tinha que ser paciente.

Quase que por um instinto, ela manteve a porta do seu quarto entreaberta. Durante a noite, quando todos já estavam dormindo, ela
ouviu sua porta abrir lentamente e depois fechar... dessa vez por completo. Ouve passos leves se aproximarem e, fingindo que estava dormindo, permanece deitada de bruços com o rosto virado para o lado da parede... Ele vem em silêncio e a observa mais detalhadamente.

Sob uma luz tênue, sua camisola semitransparente o permite claramente ver os contornos de seu corpo, suas curvas, seus quadris, suas coxas...
Ele se deita suavemente na cama, ao seu lado... e como uma
carícia, sem toca-la, percorre com o olhar seu corpo por inteiro... Suas mãos estão trêmulas... Ana estava ali, com suas curvas quase a mostra apontando para o céu, como que um convite às suas mãos... Seus sentidos se aguçam, ele está dominado pelo desejo.

Seus dedos começam a acariciar suas costas e descem cautelosos para suas pernas.
Ela sente o leve roçar da mão que desliza devagar pelas suas coxas. A sensação é gostosa, há um
sabor estranho e novo, de aventura e perigo.

Ana não sabe o que vai acontecer, mas algo lhe diz que deve ficar imóvel, sem vida aparente, apenas sentindo o coração bater forte.
A mão sobe lentamente por dentro de suas pernas. O deslizar, quase imperceptível, às vezes cessa. Por instantes, ela sente apenas o leve toque de dedos em sua pele. É como se aquela mão esperasse sua reação. Passado um momento, a carícia, suave, volta a mover-se com cuidado.

Com a mesma sutileza, ele ergue a camisola dela
e apreciando a beleza daquelas curvas, volta com seus toques entre suas pernas. Seus dedos entrelaçam sua calcinha vagarosamente e afastam o tecido já úmido.
Ana já não podia mais disfarçar e fingir- se de morta... sua respiração esta cada vez mais ofegante, e pequenas contrações vem tomando o seu corpo.
Ela se contorce levemente. Ergue um
pouco mais os quadris para facilitar a exploração daqueles dedos curiosos. Ele toca seu clitóris de maneira experiente, e com movimentos delicados e repetitivos a faz rebolar intensamente.
A mão dele vai em busca de seu desejo. Penetra em seu corpo e dá ritmo aos movimentos.
O ritmo acelera. Os movimentos de corpo fazem uma dança do ventre sincronizando-se com suas mãos.

Ana vira - se de lado delicadamente, e de costas para ele, ergue sua perna e se deixa roçar pelo volume que sente atrás...
De pernas abertas, dobra o joelho e se entrega. Se contorce!
Aperta as pernas! Aperta as mãos entre as pernas! Suspira profundamente!
Lenta e docemente as mãos dele buscam mais e mais.
Sem perceber ela geme. Como em uma dança, ela se contorce, se vira, se revira. Leve,solta, sensual...
O feitiço do desejo a domina!

Ele, quase que em
um único movimento, arranca sua calcinha e coloca seu próprio sexo pra fora...
Ana o queria desesperadamente... Estava embebida de prazer...

Sem uma única palavra, nem um único olhar, ele a penetra com uma vontade plena de possuí-la. Ela estr
emece.

Nesta mesma posição eles mantêm o ritmo que de suave e delicado iam para movimentos acelerados; estocadas alucinantes; sensações inimagináveis;
Contrações musculares... Perda da percepção do entorno.
Ela mordia seu travesseiro na tentativa de abafar seus gritos de prazer... Colocando as mãos pra trás conseguia apertar-lhe como quem dissesse: - continue... cada vez mais forte...

Kadu tomava seus seios macios, contornava sua cintura, deleitava-se em seu traseiro... lhe dava leves puxadas de cabelo ao mesmo tempo em que saboreava sua nuca, sua orelha
...
Suas mãos indiscretas pareciam muito mais do que só duas, cada hora ela as sentia em um lugar diferente, até que em meio da deliciosa transa, sua mão, percorrendo e alisando seu ventre, volta até seu centro de desejo e prazer.

Suas contrações internas o davam um prazer indescritível.

Um tremor toma conta
de seu corpo. Seus músculos se contraem e relaxam e Ana simplesmente amolece... Em um misto de espasmos, contrações e sensações que os dominam, chegam ao clímax deste momento - O orgasmo.
Ofegantes e completamente extasiados demoram um
tempo para se “descolarem”, ficando abraçados por um breve instante...

Antes de se retirar, ele vira o rosto de Ana para si, lhe dá um beijo terno, sussurra em seu ouvido “Você é deliciosa”, e com um “Boa noite”
se levanta e vai embora...
Ela,
praticamente despida, assim se mantém... No mesmo canto da cama que estava, mas agora com seus desejos realizados, o sono vem... e com aquele sorriso que aprendeu com ele, adormece satisfeita.

Talvez tenha sido o começo de um caso, de uma paixão ou até um romance... ou então fora apenas um sexo impessoal e delicioso que pode ter se repetido ou não. Talvez seus olhares se mantenham, ou fiquem cada vez mais gulosos... ou então decidam não se olhar mais... o que definitivamente, não impede nada.

Por Artemísia

5 comentários:

  1. Meninaaa, arrasou!!

    GOSTEI MUITO, dona Artemisia... da pra imaginar toda a cena.. deliciosa!

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  2. Papoula...
    Poxa... a pessoa fica imaginando mesmo!!é gostoso demais!!!
    Muito massa o texto...bem escrito e sedutor!!

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  3. Ual, goostei muito da historia, bem descritivo!!!

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  4. Nossa que texto eimm
    Dá pra imagnar cada detalhe... show!

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  5. Impossível não se envolver com a história...mto excitante...

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