(Contos Eróticos) Só uma sexta

Sexta- feira a noite e nada pra fazer, vejo minha lista de contatos no celular e ninguém disponível ou interessante para sair. Desde o termino do namoro a vida andava sem graça e já não suportando isso, resolvi sair. Troco de roupa e pego as chaves do carro, ando um pouco e lá estou eu em frente a boate mais badalada do mundo gay. Há tempos não entrava naquele ambiente. Estacionei o carro e sai devagar, dando uma geral em todas que ali se encontravam. E para minha decepção não percebo ninguém que mereça mais do que um oi. Entro e caminho em direção ao bar, a música começa a tocar e o meu corpo começa a responder aos estímulos. Vou para pista sozinha e começo a dançar, nos últimos tempos sou a minha melhor companhia. Começo então a me sentir observada e essa sensação me incomoda, odeio me sentir assim. Quando levanto a cabeça vejo a DJ olhando em minha direção, mas como a pista estava cheia não tive a pretensão de achar que era pra mim. Continuei dançando, parecia que a seleção musical havia sido feita pra mim . Eu me movia sem parar. Cansada e com sede de tanto dançar resolvi ir até o bar pra beber algo, antes que eu tivesse tempo de pedir, uma voz surge e pede duas cervejas. Eu olho em direção e vejo aquela mulher linda se aproximando de mim. A DJ havia me seguido, mas a música não parava. Ela vestida um shortinho curtíssimo com um corselete preto, que definia cada curva de seu corpo. Eu mal acredito que aquilo tudo estava me dando bola. Ela se aproxima e sorri, dando um beijo em meu rosto e falando seu nome. –Prazer, meu nome é Bia. Eu sorri em retribuição e adorei aquela ousadia. Ela pega uma das cervejas que o garçom acabara de deixar sobre o balcão e abre, segura minha mão e a coloca em um gesto extremamente sexy. Tomo um gole para relaxar, ela se aproxima do meu ouvido e fala que tem que voltar, mas que daqui a pouco tempo estará livre. Eu sorrio e faço um sinal de aprovação. Volto pra pista e não paro de imaginar aquela mulher em meus braços. A cada movimento seu me arrepio por completa. A devoro com os olhos. Ela acaba sua apresentação e lá estou eu com uma cerveja bem gelada para retribuir o seu gesto anterior. Ela sorri e me puxa pra pista, nossos corpos entram em contato e já não vejo mais ninguém. Ela rebola pra mim, me excita com seus movimentos. Minhas mãos percorrem seu corpo com destreza. Não mais agüentando aquelas provocações a beijo. Minha língua inunda a sua boca, desço e beijo sua nuca a deixando arrepiada. Ela me puxa contra seu corpo e passo a sentir o seu sexo pedindo pelo meu. Levo ela para o banheiro, já que o nosso desejo não suportaria a ida até meu apartamento. A encosto na parede e passo a pressionar meu corpo sobre o dela, o banheiro se inunda com o cheiro do seu sexo provocativo, meus sentidos afloram e começo a beijá-la. Minha mão vai desvendando aquele corpo suado de desejo. Abro seu corselete com uma única mão, pois a outra estava ocupada tentando arrancar o short. Mordo sua orelha. Minhas mãos agora se encontram naqueles seios duros. Passo minha língua em seus mamilos, deixando-os excitados. Os toco mais, acaricio, mordo, beijo-os. Desço minha mão buscando algo mais. Encontro uma venda quente, úmida e deliciosa. Começo a tocá-la, fazendo movimentos de vai e vem, mas não quero fazer gozar naquele momento, prefiro excitá-la mais. Abro bem suas pernas e vou com minha língua tocando seus grandes lábios. Encontro seu clitóris, brinco com ele o segurando com meus dentes. Ela não suportando mais pede que eu a tenha. Eu a obedeço. Coloco meus dedo dentro da sua vagina quente e cheirosa. Começo bem devagar para provocá-la. Depois aumento a freqüência em movimentos elétricos. A vejo gozar, ela grita em meu ouvindo pedindo mais e mais, eu o faço. Coloco mais força e a fodo inteira, ela me arranha, morde, suga. Já não agüentando mais uma voz surge, era a segurança pedindo pra gente sair. Saí dalí com a sensação que uma sexta a noite pode guardar bem mais que um oi sem graça.

Por: Jasmim