sábado, 8 de maio de 2010

{Conto do Oposto} A primeira vez depois da segunda



Individua em frente ao computador no word, com o cursor lhe perturbando a visão, em pleno sábado, as 23:30hr da noite, tentando escrever algo. Relatos secretos:


Nossa! Na verdade não sei nem por onde começar a lhes contar isso. Até agora, não consigo acreditar no que eu fiz no que aconteceu, em tudo que eu vi. Foi algo fora do normal, do cotidiano, do que já senti. Mas, enfim! Uma experiência inacreditável, a minha primeira vez, depois da segunda.

Cheguei a pouco tempo da França, há tempos que não sentia esse cheiro único do Brasil, ou melhor, do brasileiro. Estava alucinada de tantas saudades dos meus amigos, do céu, do vento, do mar quente e outra coisa, kkkkkk, do sotaque da galera daqui, da mistura de tudo isso. Marquei com os velhos amigos da Faculdade num barzinho da praia, aquela coisa bem “rêtro”, falar do passado, rir da cara de todo mundo e tal... Sempre fui muito aberta a várias amizades, sem preconceitos, seja lá do que for, pelo menos eu tento, sabe!!! Com pouco tempo chegaram algumas amigas gays, todas já as conhecia desde muito tempo. Meninas lindas, inteligentes, brincalhonas e que viviam dando indiretas para mim (com ar de brincadeira, tá ligado!), só não uma, a Eva, pois era a que eu menos era chegada.

Poxa! Foi aquela emoção quando nos vimos, nos abraçávamos demoradamente, aquela loucura de novidades francesas a serem relatadas e todas com seus olhares para mim. A Naty, como era a mais “cheia de fogo” começou logo a perguntar se eu não tava pegando as menininhas francesas por lá! Como sempre eu me saía com muita segurança, tenho certeza do eu sou. Sinceramente, antes eu achava que era totalmente hetero, agora depois do acontecido, eu acho que sou um ser humano. A Eva brincava também, mas não com o teor da Naty, ela realmente só podia ter um desejo reprimido por mim, nunca vi gostar tanto de me perturbar. Mas, eu não ligava! Queria mesmo era zoar e brincar com todo mundo, estava com muitas saudades do humor negro do brasileiro.

A galera já tava pra lá de Bagdá na bebida e resolveram se jogar no mar. Eu não! Não tava a fim de ficar parecendo um empanado vivo! Então, ficamos curtindo sentadas na areia eu e a Eva, rindo dos bobalhões brincando no mar. Pra falar a verdade, sempre achei a Eva muito bonita, uma energia boa, única, jeito manso de cativar o outro. De repente ela pega a minha mão e começa a observá-la, olhando seus traços, meus dedos e começou a alisá-la, dizendo que eu tinha uma mão bem macia, fofa... Eu comecei a rir, dizendo que não fizesse muito carinho em minhas mãos, se não, eu iria começar a “ficar de graça”. Carinho na mão é uma das coisas que mais gosto que alguém faça. Ela riu e soltou um olhar investigador pra mim. Fiquei um pouco sem jeito, mas na verdade não estava entendendo o fato de que eu estava gostando de tudo aquilo realmente. Nossa! Será que sou lésbica!kkkkkk! Em uma fração de segundo pensei nisso. Não, disso eu tenho certeza.

Comecei a ficar cansada e pedi pra alguem que estava de carro me levar para casa. Como a Eva era a única depois de mim que estava seca, topou de me levar em casa e as outras se viravam. Inacreditável aquela cumplicidade existida em menos de uma noite juntas. Passamos a viagem toda a minha casa, escutando músicas, tentando cantar frances misturado com português e rindo de todos os erros possíveis que estávamos cometendo. A convidei para entrar e tomarmos um vinho, vermos algumas fotos minhas da Europa, algumas historias que ainda não tinha contado. Ainda disse que podia dormir na minha casa, se quisesse poderia ir embora quando amanhecesse.

Ela topou e senti um frio na barriga. Mas, que coisa sem lógica, para que sentir isso! Eu pensei! Procurei deixá-la bem a vontade na minha casa, coloquei uma boa música como trilha sonora daquele inicio de madrugada que prometia coisas surreais. Depois da terceira taça de vinho e trigésima historia contada, ela se aproximou de mim e disse que me admirava muito, achava-me bonita, por ser assim, sem preconceitos, livre. Cada vez mais, ela sem saber, atiçava a vontade que estava aflorando em mim de toca-la e beija-la. Putz! Que vontade maluca e forte era essa! Aproximei-me um pouco mais dela e a cheirei bem de pertinho, adorava aquele cheiro de bebe dentro de um sorriso tão de mulher.

Eu já estava me molhando na chuva mesmo, não adiantava mais fugir para se secar. Ela mais uma vez tocou em minhas mãos e em seguida, eu pedi permissão para tocá-la. Falei que nunca tinha feito isso com outra mulher, que era a primeira vez e que apenas ela, me aguçava o sentido de querer sentir o toque diferente de uma mulher. Pedi que não se assustasse com a minha atitude, eu sabia exatamente o que estava fazendo. Em todo momento ela permanecia calada e fitava meus olhos com um sorriso de leve na boca, dando toda a permissão.

Com toda leveza fui passando a mão nos seus braços, no seu pescoço, na sua boca, na sua orelha, nos seus cabelos. E que cabelos macios, longos e cacheados. A cheirei bem devagar, de uma forma bem demorada. Eu queria mesmo era ver a diferença entre um homem e uma mulher, o cheiro, o toque. Não tava querendo transar, tava só querendo especular. Quando ia passando meu nariz pelo seu queixo, ela me beijou. Só apenas uma vez eu tinha beijado uma boca tão macia quanto à da Eva. Foi a de um italiano lindo, que tinha uma boca maravilhosa, da qual eu dizia que ele tinha boca de mulher. Que boca era aquela!!!! Eva me enlouqueceu com o toque do seu beijo! Beijava meus lábios repetitivamente, bem devagar, passando a língua desenhando o contorno da minha boca. Cada vez mais, os sentidos foram aumentando e os beijos também. Ela passava sua boca no meu pescoço, puxando os meus cabelos. Cada puxada eu dava um “ai” de prazer e isso a estigava mais ainda.

Deitamos-nos no sofá mesmo, para que cama! Ela me beijava de cima a baixo e com uma só puxada conseguiu abrir toda minha blusa de botões. Levantei-me e tirei a sua bem devagar passando a mão nos seus seios, os beijava, chupava, apertava todo seu corpo que estava em cima do meu. Não nos agüentávamos mais e entramos no clímax total. Os beijos delicados viraram beijos com mordidas, as mãos apertavam cada vez mais cada parte do corpo, de repente senti sua mão tocando o meu sexo. Ao mesmo tempo que ela penetrava os seus dedos, me fazendo gozar, eu a beijava enlouquecidamente e a penetrava também. A masturbava com toda vontade e desejo, os seus sussurros denunciavam todo prazer que estava sentindo. Seu corpo se apertava todo procurando cada centímetro do meu. Ela mordia minha orelha, se esfregando por trás de mim, apertando-me e enfiando seu dedo na minha vagina e com a outra mão apertando os meus seios. Eu não tenho palavras para dizer o todo prazer que senti nessa hora. Ela sabia exatamente o que eu gostava e como e, o melhor de tudo ela me tocava no momento certo! Quando paramos, cansadas e gozadas, não parávamos de nos beijar. Parecia que éramos apaixonadas a trezentos anos!

Ela era linda, macia, perfumada e sem pêlos, vale salientar. Durante um momento ficamos nos olhando e começamos a rir. Sem entender, bolhufas alguma do que aconteceu! Poxa vida! Nós nunca fomos afim uma da outra, que loucura de desejo foi esse! Eu realmente não sei, apenas sei que ela me proporcionou a experiência mais inesquecível da minha vida – Saber como é o toque de uma mulher. Dormimos e acordei com aquele cabelo cacheado no meu rosto me sufocando lindamente. Apreciei sua beleza, levantei e fiquei pensando em todo o sucedido. Virei lésbica? Caraca! Isso não saía da minha cabeça. De repente recebo uma mensagem inesperada do meu antigo amor (homem), fico super feliz. Éhh! Não virei lésbica! Apenas me rendi a uma linda mulher! Acordei-a com um beijo no rosto, a tratei com muito carinho, ela também entendeu tudo, não precisava falar nada. Despedimos-nos com um doce beijo na boca e lúcidas de que só foi uma noite.

Foi só uma vez, mas foi uma vez que ficará na minha cabeça eternamente. O seu rosto lindo, seus olhos arredondados, me olhando depois de uma noite de amor, de sexo, de vontade e de novidade. Que experiência maluca, sem maiores explicações ou justificativas, porém totalmente gostosa.

Papoula Vermelha.

7 comentários:

  1. kkkkkkkkkkk =]

    legal, legal!!!

    beijos :*

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  2. Muito bom!

    Meio que matou a curiosidade -rs*

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  3. Hum...ficou massa, adorei quando vc se colocou como um ser humano, isso mostra a nossa capacidade de se relacionar com um ser e não com um sexo. Mas enfim, excitante e curioso, gostei!!!

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  4. nossa queria uma mulher assim sou casada mas insatisfeita queria ser chupada por uma mulher e q me fizese gozar loucamente tenho uma paixão reprimida por uma mulher se ela me quisese eu largava tudo

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  5. agora estou louca para ter uma mulher dessa na minha cama estou solteira e adoraria esfregar a minha vargina em uma mulher

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  6. Adoraria voltar a ter assim alguem ou a mesma pessoa que tanto amo e nao se decide do que quer, é triste qd n sabem o q querem da vida...
    eu amo tanto esta mulher q espero o tempo q for preciso... ah sou de portugal e adorei o seu blog... inté

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  7. Achei linda sua noite com ela, bem romantica e fofa.
    Eu tenho uma paixão por uma mulher, mas ela é totalmente hetero, mas gostei da sua história, foi bom saber que não tem preconceitos e teve uma noite inesquecível com uma mulher.

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