domingo, 13 de junho de 2010

Hora do almoço


Era um cantinho escuro, ocupado, lotado de coisas que batiam nas minhas costas,quanto mais nos aproximávamos mais o clima ficava quente, nos beijávamos vorazmente, sua língua passeava pela minha boca, nossas salivas se uniam em prol daquele prazer.


Ele me apertava. Eu gemia. Começamos a transpirar, humm...mais um beijo, mais uma vez aquela mão passeava meu corpo, me fez estremecer quando atingiu meus mamilos. Seu membro tocava meu corpo por sobre a roupa, eu sentia todo o desejo que ele tinha de me devorar ali mesmo, e foi isso que aconteceu. Tirou minha roupa, senti seu perfume me invadir e comandar minha mente. Lambi seu peitoral. Rasgava suas costas com minhas unhas de prazer ele me ergueu e me beijou. Ahhh...eu suspirava, ele me mordia. Meu corpo reagia, estava molhada de prazer. Ele me penetrou. Soltei uma profunda respiração. Nossos corpos iam e viam num balançar erótico e alucinado. Ele me olhava cego de prazer e tesão, ahhh... mais uma vez gemi, ele com a mão abafou o som que saía da minha boca, não podíamos ser ouvidos, eu gemia e lambia seus dedos dando mais prazer àquele momento, ele me segurava, cravando suas mãos na minha cintura. Nos mordíamos e aumentávamos o ritmo daquele embalo, a mão dele continuava a impedir o som que saía da minha boca, aquilo começou a me causar um tesão ímpar, que estava me levando ao delírio, ser contida em um momento tão excitante me causava um “pré-gozo” inexplicável. Ele me beijava e sussurrava ao meu ouvido. Eu quero você louca. Eu já estava como nunca havia ficado. Nossos corpos se retorciam. O embalo era frenético. Não conseguíamos pensar. A mão calava ainda mais meu gozo. Transpirávamos. Nos engolíamos. O êxtase estava chegando. Eu perdia as forças. Sentia que não iria agüentar, o cheiro de sexo pairava no ar. Tremia de desejo. Ele me apertava com seus braços. Ah..ah..ah estava quase lá. Não agüentando mais soltamos um urro de prazer. Tive orgasmos múltiplos. Ele paralisou por alguns segundos. Fiquei com as pernas trêmulas. Nos beijamos por alguns minutos ainda, aquele prazer permanecia em meu corpo.


Fiquei excitada o restante do dia. Confesso que foi difícil me concentrar depois daquele lugar tão perfeito e tão proibido para um momento de prazer. O trabalho se tornou prazeroso para nós, nossa hora do almoço virou um misto de sensualidade e ousadia, pois sempre haveria a possibilidade de entrar no almoxarifado e tornar aquele lugarzinho tão peculiar uma grande fábrica de prazer.


Por Mandrágora

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